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Metabolismo de nitrogênio em plantas de milho submetidas à deficiencia hidrica, brassinosteróides e azospirillum

Resumo

O déficit hídrico, em particular, reduz a produtividade das hortaliças. Para minimizar esses efeitos nocivos à agricultura, diversas práticas agronômicas e fisiológicas estão sendo estudadas, como o uso de bactérias e atenuadores de estresse hídrico, como os brassinosteróides. Considerando a relevância socioeconômica da cultura do milho e sua sensibilidade quando expostos ao déficit hídrico, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a ação de brassinosteróides e azospirillum sobre o metabolismo de nitrogênio em plantas de milho submetidas a condições de estresse hídrico. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no período de 47 dias, com plantas de milho, utilizando-se o híbrido K9606 VIP3. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2x3, com seis repetições. O primeiro fator corresponde a dois regimes hídricos (presença e ausência de déficit hídrico). A segunda corresponde à inoculação via semente de Azospirillum brasiliense e ausência de inoculação. E a terceira corresponde à aplicação de três concentrações de brassinosteróides (0, 0,3 e 0,6 μM). Foram determinados Nitrato; nitrato redutase; amônio livre; aminoácidos solúveis totais; proteínas solúveis; prolina; glicina, betaína e glutamina sintetase. A falta de água nas plantas proporcionou redução nos teores de proteína e nitrato redutase, nas folhas e raízes. Para o amônio, plantas com déficit hídrico, inoculadas na concentração de 0,3 μM, obtiveram aumento de 7,16 (70,26%) e 13,89 (77,04%) mmol NH4 + .Kg-1. MS (Massa seca) na folha e na raiz, respectivamente. O déficit hídrico no solo proporcionou aumentos significativos nos teores de glicina, betaína, nitrato, prolina e aminoácidos, tanto nas folhas quanto nas raízes das plantas de milho. Por outro lado, os teores de glutamina sintetase apresentaram redução tanto nas folhas quanto nas raízes.

Palavras-chave:
hormônio; bactéria; Zea mays

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