O Pantanal de Mato Grosso apresenta unidades distintas em sua paisagem: áreas permanentemente alagadas, áreas eventualmente alagáveis e áreas periodicamente alagáveis. Nestas últimas, as amostragens são particularmente difíceis, dada a heterogeneidade não apenas entre os estratos a serem amostrados como também dentro dos mesmos. Este trabalho usa como exemplo a avaliação do papel do pulso de inundação na dinâmica de distribuição de matéria orgânica em um campo inundável pantaneiro para mostrar que diferentes enfoques metodológicos e delineamentos amostrais podem influenciar decisivamente. Partimos do princípio de que há dependência espacial entre os pontos, contrariando a estatística clássica que enfoca a aleatoriedade. Este procedimento permite a obtenção de maior volume de informações a partir de menor esforço amostral, o que significa melhor desempenho, com economia de tempo e recursos.
geoestatística; amostragem; matéria orgânica; Pantanal de Matogrosso