Espécimes de Pistia stratiotes foram submetidos a cinco concentrações de arsênio (As), durante sete dias. Crescimento, absorção de As, concentração de malondialdeído (MDA), pigmentos fotossintéticos, atividades enzimáticas, concentração de aminoácidos e alterações anatômicas foram avaliadas. O acúmulo de As pelas plantas aumentou com o incremento do metaloide na solução, enquanto que a taxa de crescimento e o teor de pigmentos fotossintéticos diminuiu. O conteúdo MDA aumentou, indicando estresse oxidativo. A atividade de enzimas antioxidantes e os teores de aminoácidos aumentaram nas doses mais baixas de As, declinando nas concentrações mais elevadas. Nas folhas foram observados clorose e necrose. As folhas apresentaram acumulação de amido e aumento da espessura do mesofilo. No sistema radicular houve perda e escurecimento das raízes. Camadas de células formadas nos pontos de inserção da raiz podem ter sido responsáveis pela queda das raízes. Estes resultados indicam que a alface da água apresenta potencial para bioindicação e fitorremediação de ambientes aquáticos contaminados com As.
enzimas antioxidantes; contaminação da água; análise estrutural; pigmentos fotossintéticos