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Avaliação nutricional e palatabilidade de biscoitos pet para cães

Resumo

Objetivou-se avaliar a qualidade microbiológica e nutricional, a textura e a palatabilidade de biscoitos pet elaborados com a inclusão de três farinhas. Os tratamentos foram farinha de vísceras de frango (FVC), farinha de tilápia comercial (FF) e mix de farinhas de peixes de várias espécies (FVF). Para FVF, foram utilizadas apenas as carcaças (espinhaço) de tilápia, salmão, atum e sardinha, as quais foram lavadas. Em todos os tratamentos, as farinhas foram cozidas por 60 minutos, depois prensadas, moídas e desidratadas por 24 horas a 60 °C. Decorrido esse período, as farinhas foram trituradas e moídas para inclusão nos biscoitos. As farinhas FVC, FF e FVF apresentaram 43,82%, 50,48% e 56,70% de proteína bruta, respectivamente. A FVC apresentou maior teor lipídico (10,01%) e a FVF, maior teor de cinzas (23,94%) e o maior valor calórico (338,63 kcal 100 g-1). A inclusão das farinhas nos biscoitos não influenciou nos teores de proteína e carboidratos, cujos valores médios foram de 18,48% e 50,23%, respectivamente. Entretanto, influenciaram no teor de umidade, lipídios, cinzas e valor calórico. Os biscoitos com inclusão de vísceras (CVF) apresentaram os maiores teores de lipídeos (5,91%) e aqueles com inclusão pescado maiores teores de cinzas (5,66% e 5,81%) para FF e FVF. Os biscoitos com FVF apresentaram menor valor calórico (318,47 kcal 100 g-1). A análise microbiológica indicou que os biscoitos apresentaram qualidades apropriadas para serem fornecidos a cães. Em relação a textura e aceitabilidade, não houve diferença significativa entre os tratamentos. A inclusão de farinhas de peixe, tanto FF quanto FVF, é uma alternativa viável.

Palavras-chave:
Atum; Calorias; Tecnologia de alimentos; Tilápia do Nilo

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