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Micropartículas revestidas com proteínas em seu estado natural e simulação gastrointestinal in vitro

Resumo

Nosso objetivo foi produzir micropartículas de alginato e pectina por gelificação iônica revestidas com diferentes concentrações de proteína de sangue bovino e clara de ovo em seu estado natural. As micropartículas revestidas foram caracterizadas e avaliadas quanto à sua resistência física, bem como em relação à proteína liberada durante a simulação gastrointestinal in vitro. A maior adsorção de proteína (65,47%) foi demonstrada por micropartículas de pectina revestidas com sangue bovino (10%), independentemente da fonte da proteína e da concentração utilizada. Da mesma forma, maiores quantidades de proteína adsorvida resultaram no aumento da concentração da proteína, independentemente do tipo do polissacarídeo utilizado na micropartícula. No entanto, a resistência física das micropartículas revestidas foi mais afetada pelo tipo de polissacarídeo, sendo as micropartículas de alginato mais resistentes. As proteínas adsorvidas na superfície das micropartículas apresentaram maiores valores de solubilidade na simulação gastrointestinal, independentemente da fonte da proteína. As proteínas do sangue bovino e da clara de ovo em seu estado natural podem ser usadas como materiais de revestimento alternativos para micropartículas.

Palavras-chave:
Gelificação iônica; Adsorção de proteínas; Solubilidade; Sangue bovino; Clara de ovo; Microencapsulação

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