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Eficiência de materiais encapsulantes naturais e comerciais na liberação controlada de probiótico encapsulado

Efficiency of natural and commercial encapsulating materials in controlled release of encapsulated probiotics

O probiótico composto por Saccharomyces cerevisiae foi encapsulado pelo método de imobilização em cubos de ágar-ágar, em diferentes gomas comerciais e mucilagens, com o objetivo de proporcionar liberação controlada do microrganismo durante simulação gastrointestinal in vitro. Foram utilizados ágar-ágar (A-A), alginato (ALG), iota-carragena (I-CAR), goma arábica (ARA), taro (TARO), inhame (INH), linhaça (LIN) e quiabo (QUI) como materiais encapsulantes. Durante a simulação, foi realizada a contagem da levedura liberada das diferentes matrizes e a viabilidade do probiótico não encapsulado. Para analisar e diferenciar os tratamentos, foram obtidas imagens por microscopia eletrônica de varredura. As células não encapsuladas apresentaram viabilidade de 94 % (p < 0,05). Os tratamentos apresentaram a seguinte ordem crescente de liberação da levedura: QUI<LIN<ALG<INH<ARA<I-CAR<A-A<TARO. Através das microfotografias, não foi possível diferenciar os tratamentos, porém todos os materiais encapsulantes envolveram as leveduras, conferindo proteção física. No exterior da matriz de encapsulação, foi possível observar a presença de poros e fissuras, o que pode ter favorecido a difusão das células para o meio externo. Concluiu-se que a mucilagem de quiabo demonstrou ser um material encapsulante alternativo natural e mais eficiente do que as gomas comumente usadas no mercado.

Mucilagens; Leveduras; Encapsulação; Gomas; Hidrocoloides


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