São relatados os primeiros experimentos sobre determinação do sexo em abelhas, iniciando com os de Dzierzon, Meves, Nachtsheim, Paulcke, Petrunkewitsch e Manning. Whiting descobriu em Bracon alelos múltiplos xo que são considerados a pedra Rosetta da determinação do sexo em himenópteros. O próprio Whiting constatou que algumas espécies de micro-himenópteros não têm alelos múltiplos xo1 a xon. Logo, nos himenópteros há aparentemente dois tipos de determinação do sexo superpostos a haplodiploidia. Nos panmíticos há uma série de genes xo1, xo2 ... xon para os quais os hemizigotos xo1 a xon e homozigotos, xo1xo1 até xonxon são machos e os heterozigotos xo1xo2, até xon-1xon são fêmeas. Nos endogâmicos não há essa série de alelos múltiplos, pois a mutação de xo para xn é rapidamente eliminada, a não ser quando o heterozigoto for muito mais viável. Além da hipótese básica de Whiting, discutem-se outras 4 hipóteses que tentam explicar a genética da determinação do sexo nos Hymenoptera. A nova hipótese, da impressão genômica, de Beukeboom, é eliminada pelos seguintes fatos: a) espermatozóides que se desenvolvem em ovos dão origem a tecidos masculinos; b) partenogênese telítoca produz fêmeas e c) as larvas em último estágio, tratadas adequadamente com hormônio juvenil, desenvolvem-se em rainhas. A hipótese que explica todos os casos conhecidos ainda é a do balanço gênico, de Cunha e Kerr, com pequenas modificações. A determinação do sexo nas abelhas sociais implicou a gradual evolução de dois sistemas de determinação das castas. Um em que as rainhas e as operárias se parecem e o macho é diferente (Apíneos), e outro em que as operárias e os machos se parecem e são diferentes da rainha. Neste segundo sistema (Meliponíneos), os machos passam a, gradualmente, assumir atividades que em Apis são claramente de fêmeas. São apresentadas 10 dessas atividades.