O herbicida metolachlor foi avaliado quanto ao seu potencial genotóxico. Em camundongos não houve indução de micronúcleos nos eritrócitos policromáticos de medula óssea; entretanto, com a dose mais forte de 40 mg/kg peso por 48 h, observaram-se efeitos citotóxicos através da queda acentuada na porcentagem de eritrócitos policromáticos em relação aos normocromáticos. O metolachlor também não induziu aberrações cromossômicas em linfócitos humanos quando tratados in vitro, porém na concentração de 2,0 mig/ml de meio ocorreu queda no índice mitótico, demonstrando a toxidez do tratamento. Para se estudar os efeitos genotóxicos de possíveis metabolitos do metolachlor, ratos Wistar foram tratados com duas doses de 50 mg/kg com um intervalo de 24 h. Uma hora após o último tratamento, seus plasmas foram coletados através de punção cardíaca e adicionados às culturas de linfócitos humanos. Os resultados também demonstraram efeitos citotóxicos mas não de mutagenicidade