Cinco polimorfismos protéicos do leite bovino foram estudados em raças zebuínas criadas no Brasil através de eletroforese horizontal em gel de amido contendo uréia e 2-mercaptoetanol, utilizando tampão básico e ácido. As freqüências alélicas nos locos <FONT FACE="Symbol">a</FONT>-La, <FONT FACE="Symbol">b</FONT>-Lg, <FONT FACE="Symbol">a</FONT>S1-Cn, <FONT FACE="Symbol">b</FONT>-Cn e <FONT FACE="Symbol">k</FONT>-Cn foram estimadas em seis rebanhos da raça Gir (N = 283), seis da raça Guzerá (N = 205), um da raça Nelore (N = 17) e um da raça Sindi (N = 22), todos provenientes dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, Brasil. As freqüências genotípicas observadas para cada loco em cada raça estudada encontram-se próximas às esperadas supondo equilíbrio genético, evidenciando ausência de coeficientes elevados de endogamia dentro de raças. O valor estimado de FST indica significante diferenciação genética entre as raças. Entretanto, os rebanhos analisados das raças Gir e Guzerá não constituem grupos geneticamente homogêneos. Estimativas de distância genética entre as raças zebuínas estudadas e a raça Holandesa, tomada como referência de raça taurina, mostram uma nítida diferenciação entre estes dois grupos raciais