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Chromosome sensitivity to bleomycin in G2 lymphocytes from Down syndrome patients

Inúmeros trabalhos têm demonstrado que linfócitos de pacientes com síndrome de Down apresentam uma maior freqüência de aberrações cromossômicas quando expostos a radiação ionizante ou agentes químicos nas fases G0 ou G1 do ciclo celular, mas não em G2, quando comparados com controles normais. Para determinar a sensibilidade de linfócitos de pacientes com síndrome de Down, na fase G2, usou-se o radiomimético bleomicina em culturas de linfócitos de 24 pacientes. Todos os pacientes mostraram trissomia livre do cromossomo 21 (47,XX + 21 ou 47,XY + 21). Indivíduos que apresentaram freqüência média de quebras cromatídicas por célula superior a 0,8 foram considerados sensíveis à droga. Nenhum controle apresentou suscetibilidade à bleomicina e entre os 24 pacientes com síndrome de Down somente um foi sensível à droga. Não se observou qualquer diferença significativa entre os dois grupos em relação às freqüências de quebras cromatídicas em linfócitos em G2, o que está de acordo com outros trabalhos. A distribuição das quebras induzidas pela bleomicina, em cada grupo cromossômico, foi igual para pacientes e controles. Nenhuma diferença significativa foi observada na resposta à bleomicina entre homens e mulheres, nos dois grupos. Provavelmente, o principal fator envolvido na sensibilidade cromossômica de linfócitos de pacientes com síndrome de Down seja a fase do ciclo celular na qual a célula é tratada.


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