Populações de Drosophila paulistorum colonizadoras da área urbana de Porto Alegre, no sul do Brasil, foram estudadas com o objetivo de caracterizar o seu polimorfismo cromossômico neste novo ambiente. A despeito de serem geograficamente periféricas e ecologicamente marginais, e do processo de colonização ser um evento recente, as populações apresentaram um grande número de inversões em todos os braços cromossômicos. Diferenças nas freqüências de algumas inversões e na porcentagem de heterozigose foram encontradas quando se compararam as amostras quanto aos aspectos geográfico, microambiental e temporal. Tais diferenças, entretanto, podem ser atribuídas tanto a fatores seletivos como estocásticos.