Figura 1
(A) Mapa tectônico retirado de Trouw et al. (2013)Trouw C.C. 2008. Mapeamento da Folha Virgínia-MG, Geocronologia U-Pb (SHRIMP) em zircão e interpretação geotectônica. Tese de Doutorado, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 126 p.. A quadrícula vermelha corresponde à área estudada. 1: Bacias Cenozoicas; 2: Plutons alcalinos Cretácicos/Cenozoicos; Craton do São Francisco e anti-país (3-5): 3: Embasamento, 4: Cobertura (Grupo Bambuí); 5: Cobertura (metassedimentos autóctones e alóctones); Orógeno Brasília (6-9); 6: Sistema de Nappes Andrelândia (SNA) e Nappe Passos (P); 7: Nappe Socorro (S)-Guaxupé (G); 8: Terreno Embu (E)-Paraíba do Sul (PS); 9: Terreno Apiaí; Orógeno Ribeira (10-14); 10: Domínio Externo; 11: Domínio Juiz de Fora; 12: Arco Rio Negro (Terreno Oriental); 13: Terreno Oriental; 14: Terreno Cabo Frio. Observar a zona de interferência entre os orógenos Brasília e Ribeira, limitada pela linha tracejada que representa a frente do cinturão Ribeira. (B) Mapa geológico simplificado da região, retirado de Trouw et al. (2013)Trouw C.C. 2008. Mapeamento da Folha Virgínia-MG, Geocronologia U-Pb (SHRIMP) em zircão e interpretação geotectônica. Tese de Doutorado, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 126 p.. Nappe Socorro (1-7); 1: Embasamento Paleoproterozoico na Nappe Socorro e no Terreno Embu; 2: Granulito com ortopiroxênio; 3: Granada sillimanita xisto; 4: Granada cordierita gnaisse; 5: Gnaisse bandado; 6: Hornblenda Ortognaisse; 7: Batólito Serra da Água Limpa (BSAL); Terreno Embu (8-10); 8: Predominância de paragnaisses; 9: Xisto com predominância de biotita; 10: Quartzito; Sistema de Nappes Andrelândia (11-16); 11: Fatias de embasamento Paleoproterozoico; 12: Unidade de São Vicente, paragnaisses; 13: Quartzito; 14: Unidade de Santo Antônio, biotita xistos; 15: Unidade Arantina, Cianita K-feldspato gnaisses, xistos de granulação grossa e gnaisses; intrusões Sin-tarde colisionais (17-20); 17: Granito com as idades entre 610 - 600 Ma; 18: Granitos com idades entre 600 - 590 Ma; 19: Granito com idades entre 590 - 580 Ma; 20: Granito com idades na faixa de 580 - 570 Ma; 21: Metassedimentos da bacia Pico do Itapeva (570 - 540 Ma); 22: Intrusão alcalina Cretáceo/Cenozoico; 23: Bacia de Taubaté (Cenozoico); ZSB, Zona de cisalhamento Buquira; SQC, Batólito Serra do Quebra-Cangalha.
Figura 2
(A) Granitoide inequigranular porfirítico aparentemente isotrópico, Batólito Serra da Água Limpa; (B) Ortognaisse oftálmico, Batólito Serra da Água Limpa; (C) Ortognaisse protomilonítico, Batólito Serra da Água Limpa; (D) Rocha do Batólito Serra da Água Limpa exibindo textura milonítica com níveis ultramiloníticos.
Figura 3
(A) Diagrama de Middlemost (1985)Middlemost E.A.K. 1985. Magmas and magmatic rocks: an introduction to Igneous Petrology. London, Harlow Longman Group Limited, 266 p., mostrando que as amostras da Fácies 3 (círculo) plotam predominantemente no campo dos quartzo-monzonitos, assim como as da Fácies 5 (estrela) e as de Matos, 2008Matos G.C. 2008. A evolução estrutural, o metamorfismo e o magmatismo neoproterozóico de uma área que abrange as folhas Itajubá e Delfim Moreira, sul de MG. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 97 p. (asterisco). As amostras da Fácies 4 (quadrado) plotam nos campos monzonito, quartzo-monzonito e granodiorito. (B) Diagrama AFM, onde se pode ver a tendência aluminosa das amostras do Batólito Serra da Água Limpa, todas compondo um trend na série cálcio-alcalina. (C) Diagrama de Frost et al. (2001)Frost B.R., Barnes C.G., Collins W.J., Arculus R.J., Ellis D.J., Frost C.D. 2001. A geochemical classification for granitic rocks. Journal of Petrology, 42(11):2033-2048. mostrando que as rochas do Batólito Serra da Água Limpa possuem assinaturas álcali-cálcica a cálcio-alcalina. (D) Diagrama de Shand (1943)Shand S.J. 1943. The eruptive rocks. 2nd ed. New York, John Wiley, 444 p., mostrando que as amostras do Batólito Serra da Água Limpa estão concentradas no limite entre os campos Meta e Peraluminosos. As amostras da Fácies 3 (círculo) tendem a ser ligeiramente peraluminosas, enquanto que as das Fácies 4 (quadrado), 5 (estrela) e as amostras de Matos (2008)Matos G.C. 2008. A evolução estrutural, o metamorfismo e o magmatismo neoproterozóico de uma área que abrange as folhas Itajubá e Delfim Moreira, sul de MG. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 97 p. (asterisco), tendem a ser metaluminosas.
Figura 4
Diagrama QAP (Streckeisen, 1976Streckeisen A.L. 1976. Classification and Nomenclature of Plutonic Rocks. Recommendations of the IUGS Subcommission on the Systematics of Igneous Rocks. Geologische Rundschau. Internationale Zeitschrift for Geologie, 63:773-785.) para as rochas do Batólito Serra da Água Limpa.
Figura 5
(A) Fenocristal de microclina, Fácies 1 do Batólito Serra da Água Limpa; (B) Fenocristal de K-feldspato pertítico com epidoto ao longo de fraturas, Fácies 3 do Batólito Serra da Água Limpa; (C) Predomínio de plagioclásio na matriz em relação a K-feldspato, Fácies 3 do Batólito Serra da Água Limpa; (D) Fenocristal de K-feldspato, cristais de quartzo recuperados em subgrãos e recristalizados, evidenciando deformação tectônica, Fácies 5 do Batólito Serra da Água Limpa; (E) Hornblenda alterando para biotita, fases máficas comuns nas rochas da Fácies 4 do Batólito Serra da Água Limpa; (F) Allanita com sobrecrescimento magmático em rocha da Fácies 4 do Batólito Serra da Água Limpa.
Figura 6
Classificação segundo Leake (1997)Leake B.E. 1997. Nomenclature of amphiboles: report of the subcommittee on amphiboles of the International Mineralogical Association Commission on New Minerals and Mineral Names. European Journal of Mineralogy, 9:623-651. para os cristais de anfibólio analisados, mostrando que a maioria dos cristais são magnésio hastingsita com tendência a edenita e hastingsita.
Figura 7
(A) Cristal de anfibólio CB_HBL1, escolhido para as análises composicionais em mapa, por causa da variação de cores naturais observada em lâmina delgada. A linha tracejada exalta o contraste entre as cores verde mais escuro na porção central e verde azulado nos domínios de borda do grão; (B) Imagem de elétrons retroespalhados em Microscópio Eletrônico de Varredura, onde fica claro uma séria de manchas em tom de cinza mais escuro (indicadas por setas) que coincidem com as regiões do cristal onde a cor natural verde azulado é mais intensa.
Figure 8
Mapa composicional mostrando a distribuição de Mg na hornblenda CB_HBL1 (Fig. 6A e 6B). Reparar que a porção centro-direita do cristal, assim como a borda esquerda, é significativamente mais enriquecida em Mg.
Figura 9
(A) Cristal de anfibólio substituído na borda por biotita, interpretada como produto de metamorfismo; (B) Imagem de Microscópio Eletrônico de Varredura (elétrons retroespalhados) mostrando detalhe da Fig. 8A. Fica claro o contraste entre o anfibólio e um cristal de biotita abaixo, com evidencias de intercrescimento de quartzo em vênulos (textura simplectítica), reforçando a interpretação de substituição metamórfica.
Figure 10
Diagrama de classificação para cristais de plagioclásio do Batólito Serra da Água Limpa, mostrando que aqueles das amostras RDPA 75 e RDIT 41 plotam no campo do oligoclásio, isto é, são ligeiramente mais sódicas, enquanto que os cristais da amostra VAC 11 são andesina. Triangulo - RDPA 75 (Batólito Serra da Água Limpa); losango - VAC 11 (Batólito Serra da Água Limpa); círculo - RDIT 41 (Batólito Serra da Água Limpa).
Tabela 1
Análise modal (%), a partir da contagem de 600 pontos, de 29 amostras de rochas do Batólito Serra da Água Limpa
Tabela 2
Composições químicas de anfibólio para três amostras de rochas do Batólito Serra da Água Limpa (RDPA 75, VAC 11 e RDIT 41), totalizando 19 cristais, onde C representa a porção mais central dos grãos e B os domínios de borda
Tabela 3
Composições químicas de plagioclásio para três amostras de rochas do Batólito Serra da Água Limpa (RDPA 75, VAC 11 e RDIT 41), totalizando 13 cristais, onde C representa a porção mais central dos grãos e B os domínios de borda
Tabela 4
Composições químicas de biotita para três amostras de rochas do Batólito Serra da Água Limpa (RDPA 75, VAC 11 e RDIT 41), totalizando 14 cristais, onde C representa a porção mais central dos grãos
Tabela 5
Composições químicas de K-feldspato para três amostras de rochas do Batólito Serra da Água Limpa (RDPA 75, VAC 11 e RDIT 41), totalizando 14 cristais, onde F representa os fenocristais e M os cristais constituintes da matriz
Tabela 6
Pressões e temperaturas obtidas pelos métodos de Schmidt (1992)Schmidt M.W. 1992. Amphibole composition in tonalite as a function of pressure:an experimental calibration of the Al-in-hornblende barometer. Contributions to Mineralogy and Petrology, 110:304-310. e Holland & Blundy (1994)Holland T. & Blundy J. 1994. Non-ideal interactions in calcic amphiboles and their bearing on amphiboleplagioclase thermometry. Contributions to Mineralogy and Petrology, 116(4):433-447., respectivamente, baseadas em análises de anfibólio e plagioclásio, para amostras do Batólito Serra da Água Limpa. C representa a porção mais central do grão e B o domínio de borda