RESUMO:
A Bacia do Paraná possui em seu registro estratigráfico uma espessa camada de rochas vulcânicas relacionadas à abertura do Supercontinente Gondwana, ocorrida durante o Eocretáceo. Por meio da interpretação de três linhas sísmicas em duas dimensões (2D), localizadas na região de Guareí, centro-leste do estado de São Paulo, Sudeste do Brasil, foram identificadas as geometrias dessas rochas vulcânicas em subsuperfície. Como a qualidade da resolução sísmica original era baixa, foram utilizadas técnicas alternativas para melhorar o imageamento sísmico, como o isolamento de valores máximos e mínimos de amplitude pela manipulação da escala de cores, mediante o uso do atributo root meansquare (RMS) e a técnica Volume de Amplitude (tecVA), as quais enfatizaram as rochas ígenas em relação às camadas sedimentares. A utilização dessas técnicas permitiu a identificação de diferentes tipos de soleiras de diabásio, além de sua relação com a maturação da matéria orgânica nas rochas geradoras.
PALAVRAS-CHAVE:
Geometria de soleiras; Magmatismo Serra Geral; Análise de amplitude