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Padrão de mudança de clones de Staphylococcus aureus resistentes à  meticilina na América Latina: implicações para a prática clínica na região

Clones de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) pertencentes aos complexos clonais Brasileiro, Pediátrico, Cordobês/Chileno e Nova Iorque/Japão estão amplamente distribuídos pela América Latina, embora seus padrões de distribuição individuais e de resistência a antibióticos estejam constantemente mudando. Ressalte-se ainda que clones com maior virulência estão começando a surgir mais frequentemente, tanto nos hospitais como na comunidade, e há evidência que fatores de virulência podem ser transferidos entre clones nosocomiais e clones associados à comunidade por meio de recombinação. Esses padrões variáveis têm implicações significativas para a prática clínica. Mais importante ainda, os clínicos devem ter ciência do perfil variável de resistência antimicrobiana dos clones de MRSA circulantes na sua região, para que optem pela terapia antimicrobiana empírica mais apropriada. Assim, há necessidade de programas regionais de epidemiologia molecular para que se tenha conhecimento de identificações e caracterizações precisas dos clones de MRSA circulantes.

MRSA; clones; epidemiologia molecular; América Latina


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