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Fatores de virulência e resistência aos antimicrobianos de Escherichia coli isoladas do trato urinário de suínos do Sul do Brasil

O presente estudo teve por objetivo determinar os padrões moleculares e de resistência aos antimicrobianos de isolados de E. coli provenientes do trato urinário de suínos no Sul do Brasil. Os fatores estudados dividiram os patotipos ETEC, STEC e UPEC. Trinta e quatro (38,63%) isolados avaliados apresentavam um ou mais dos fatores de virulência pesquisados. A freqüência dos genes de virulência detectados foram: pap (10,97%), hlyA (10,97%), iha (9,75%), lt (8,53%), sta (7,31%) sfa (6,09%), f4 (4,87%), f5 (4,87%), stb (4,87%), f6 (1,21%) e f41 (1,21%). Os isolados foram resistentes à penicilina (95,12%), lincomicina (93,9%), eritromicina (92,68%), tetraciclina (90,24%), amoxacilina (82,92%), ampicilina (74,39%), josamicina (79,26%), norfloxacina (58,53%), enrofloxacina (57,31%), gentamicina (39,02%), neomicina (37,8%), apramicina (30,48%), colistina (30,48%) e cefalexina (6,09%). Trinta e dois (39,02%) isolados de E. coli continham plasmídeos.

plasmídeos; fatores de virulência; resistência antimicrobiana; suínos


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