Com a intenção de criar um sensor microbiano, as condições ótimas para a biodegradação de ácido salicílico por Pseudomonas fluorescens HK44 foram determinadas neste estudo. Os experimentos cinéticos permitiram a definição dos tempos de 60 e 30 minutos como necessários para atingir a máxima degradação de ácido salicílico presente em meio com ou sem extrato de lêvedo, respectivamente. A degradação no meio sem extrato de lêvedo e a quantificação através de espectrofotometria 230 nm foram selecionadas para serem utilizadas em testes posteriores. O uso de células pré-ativadas ou na fase exponencial de crescimento apresentou melhores porcentagens de degradação de ácido salicílico quando comparadas a células não-ativadas ou no estado estacionário de crescimento. Além disso, a melhor concentração celular utilizada nessa degradação foi 0,1 g.L¹. A cepa HK44 parece ser capaz de degradar o ácido salicílico presente em sistemas aquosos simples, tornando este microrganismo uma ferramenta promissora para aplicação em um sensor microbiano luminescente.
ácido salicílico; Pseudomonas fluorescens HK44; biorremediação