Acessibilidade / Reportar erro

Fungos toxigênicos em feijão (Phaseolus vulgaris L.) classes preto e cores cultivado no Estado de Santa Catarina, Brasil

Foram estudados fungos toxigênicos em feijão (Phaseolus vulgaris L.), classes preto e cores, cultivados em diferentes regiões do Estado de Santa Catarina, região Sul do Brasil. A média total de fungos filamentosos foi de 2,8x10³ e 6,7x10³ UFC/g para feijão classe preto e cores, respectivamente. Penicillium spp., Aspergillus spp. e Phoma spp. foram os gêneros mais frequentes isolados, seguidos por Ryzopus spp., Alternaria spp., Helminthosporium spp., Cladosporium spp., Botrytis spp., Fusarium spp., Trichoderma spp., Curvularia spp. e Dreschelera spp. No feijão classe preto, 24,6% das cepas de Aspergillus isolados eram toxigenicas: 13.1% eram produtoras de aflatoxinas (AFs) e 11,5% de ocratoxina A (OTA); e 28,9% de Penicillium produziram citrinina (CTR). Por outro lado, 22,1% de cepas de Aspergillus isolados do feijão classe cores, produziram micotoxinas (16,7% produziram AF e 5,4% produziram OTA), já do gênero Penicillium, 35,4% das cepas produziram CTR. As espécies toxigênicas isoladas foram A. flavus, A. parasiticus, A. ochraceus e P. citrinum Thom.

feijão; Phaseolus; fungos toxigênicos; aflatoxina; ocratoxina A; citrinina


Sociedade Brasileira de Microbiologia USP - ICB III - Dep. de Microbiologia, Sociedade Brasileira de Microbiologia, Av. Prof. Lineu Prestes, 2415, Cidade Universitária, 05508-900 São Paulo, SP - Brasil, Ramal USP 7979, Tel. / Fax: (55 11) 3813-9647 ou 3037-7095 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: bjm@sbmicrobiologia.org.br