Ambientalmente, o antraceno é considerado persistente, bioacumulativo e tóxico para organismos aquáticos. A biotransformação de substâncias xenobióticas, como o antraceno, produz espécies reativas de oxigênio que podem agir sobre o DNA. O objetivo deste trabalho foi avaliar o dano ao DNA em T. carolinus expostos a diferentes concentrações de antraceno (8, 16 e 32 µg.L-1) por 24 h no escuro e subsequentemente mantidos em água limpa para depuração por três diferentes períodos de tempo (48, 96 e 144 h) através de ensaio cometa. Os resultados obtidos demonstram que o antraceno é genotóxico para T. carolinus e o dano ao DNA foi dose- e tempo de depuração- dependente. A genotoxicidade do antraceno foi detectada nas três concentrações utilizadas. A depuração pareceu ser mais eficiente nos peixes expostos a menor concentração de antraceno e mantidos por 96 h em água limpa.
Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA); Antraceno; Dano ao DNA; Espécies reativas de oxgênio (EROS); Peixe marinho