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Computed tomography evaluation of the morphometry and variations of the infraorbital canal relating to endoscopic surgery Como citar este artigo: Açar G, Özen KE, Güler İ, Büyükmumcu M. Computed tomography evaluation of the morphometry and variations of the infraorbital canal relating to endoscopic surgery. Braz J Otorhinolaryngol. 2018;84:713-21.

Resumo:

Introdução:

O trajeto do canal infraorbitário pode predispor o nervo infraorbitário a lesões durante cirurgias reconstrutoras e endoscópicas com manipulação do teto do seio maxilar.

Objetivo:

Investigamos a morfometria e as variações do canal infraorbitário e objetivamos demonstrar a relação entre elas, visando as abordagens endoscópicas.

Método:

Este estudo retrospectivo foi realizado em imagens de tomografia computadorizada multidetectora de seios paranasais de 200 pacientes.

Resultados:

Os tipos de corpos do canal infraorbitário foram categorizados como Tipo 1; inseridos no teto ósseo maxilar (55,3%), Tipo 2; projetando-se parcialmente dentro do seio maxilar (26,7%), Tipo 3; dentro do seio maxilar (9,5%), Tipo 4; localizado anatomicamente no limite externo do recesso zigomático do osso maxilar (8,5%). A angulação interna e o comprimento do canal infraorbitário, os ângulos de entrada do forame infraorbitário e as distâncias relacionadas à localização do forame foram medidos e suas relações com as variações do canal infraorbitário foram analisadas. Observamos que as angulações internas em ambos os cortes sagital e axial foram encontradas em sua maioria em canais infraorbitários Tipo 1 e 4 (69,2%, 64,7%) e, no geral, não houve angulação no canal Tipo 3 (68,4%) (p < 0,001). O comprimento do canal infraorbitário e as distâncias desde o forame infraorbitário até o rebordo infraorbitário e a abertura piriforme foram medidos e os mais longos foram identificadas no Tipo 3 e os mais curtos no Tipo 1 (p < 0,001). Os ângulos de entrada do forame infraorbitário em projeção sagital foram significativamente menores no Tipo 3 e maiores no Tipo 1, em relação aos outros tipos (p = 0,003). Septos nos seios maxilares e as células de Haller foram observados em 28% e 16% das imagens, respectivamente.

Conclusão:

O conhecimento preciso dos tipos de corpo do canal infraorbitário e a relação com a morfometria permitem que o cirurgião escolha uma abordagem cirúrgica apropriada para evitar lesões iatrogênicas do nervo infraorbitário.

PALAVRAS-CHAVE
Cirurgia endoscópica sinusal; Canal infraorbitário; Tipos de corpo do canal infraorbitário; Forame infraorbitário; Tomografia computadorizada multidetectores

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