1 |
Idade: seis a nove anos; G1: 25 crianças do primeiro ano escolar; G2: 22 crianças do terceiro ano escolar; Língua nativa: inglês. |
Scan (Keith, 1986): Fala Filtrada, Fala no Ruído, Palavras Competitivas (dicóticas). |
O reteste com o Scan entre 6-7 semanas demonstrou significante melhoria nos testes de Fala Filtrada e Palavras Competitivas. Apenas o teste de Fala no Ruído não mostrou diferença. |
A segunda administração do Scan pode fornecer uma melhor estimativa do melhor desempenho de uma criança individual. A falta de normas da segunda pontuação (reteste) confunde uma interpretação simples de tais pontuações. |
2 |
Idade: oito a 10 anos; n = 106 alunos do 2° e 3°ano escolar. Após audiometria e aplicados os critérios de inclusão e exclusão, foram avaliados 57 indivíduos em desenvolvimento típico, 33 crianças do sexo feminino e 24 do sexo masculino; Língua nativa: português brasileiro.
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Bateria de Triagem do Processamento Auditivo de Zaidan (2001): Fala Filtrada, Fala no Ruído, Palavras Competitivas. |
Fala Filtrada: diferença estatisticamente significante no desempenho dos indivíduos de oito, nove e 10 anos. Fala no Ruído e Palavras Competitivas: diferenças não foram estatisticamente significantes. Houve diferença estatisticamente significante no total da bateria, que é o somatório dos acertos em cada um dos subtestes (Fala Filtrada, Fala no Ruído e Palavras Competitivas). |
Houve diferença estatisticamente significativa na análise conjunta do desempenho dos indivíduos das três faixas etárias considerando o total da bateria de triagem do processamento auditivo, ou seja, os resultados melhoraram conforme o aumento da idade. |
3 |
n = 40 alunos, sem queixas auditivas e fonológicas; Grupo 1 (n = 20; idade: sete anos), Grupo 2 (n = 20; Idade: oito anos); Língua nativa: português brasileiro. |
Bateria de Triagem do Processamento Auditivo de Zaidan (2001): Fala Filtrada, Fala no Ruído e Palavras Competitivas. |
A pontuação média para crianças de sete anos nos testes de Fala Filtrada, Fala no Ruído e Palavras Competitivas foi respectivamente 33,35; 32,5 e 71,8. Nas crianças de oito anos foi: 33,5; 34,5 e 79,9. |
As diferenças nos achados comparados com outros estudos demonstra necessidade de avaliar um maior número de crianças de regiões geográficas diferentes. |
4 |
n = 215 crianças, sem queixas auditivas e fonológicas; G1: 109 crianças de sete anos; G2: 106 crianças de oito anos; Língua nativa: português brasileiro. |
Bateria de Triagem do Processamento Auditivo de Zaidan (2001): Fala Filtrada, Fala no Ruído e Palavras Competitivas. |
A pontuação média e desvio padrão nos testes Fala Fitrada, Fala no Ruído e Palavras Competitivas em crianças com sete anos foram, respectivamente, 24,4 ± 5,1; 33,4 ± 3,4 e 76,5 ± 9,7 pontos, e na idade de oito anos, respectivamente, 24,0 ± 4,8; 34,0 ± 3,0 e 77,5 ± 10,8 pontos. |
As pontuações deste estudo não podem ser generalizadas como valores de normalidade para todas as crianças brasileiras devido à variabilidade regional. |
5 |
Idade: cinco a 10 anos; n = 287 crianças; G1: crianças de cinco a seis anos; G2: crianças de sete a oito anos; G3: crianças de nove a 10 anos; Língua nativa: português brasileiro. |
Avaliação simplificada do processamento auditivo (ASPA): Localização Sonora em 5 direções (LS), Memória Sequencial para Sons Verbais (MSSV) e Não Verbais (MSSNV). |
Os escolares desse estudo apresentaram mais dificuldade em memorizar sequência de sons ou ordenação temporal do que localizar a fonte sonora. |
Passaram na triagem 56% dos escolares. Com relação aos grupos estudados, os grupos I e II apresentaram um número maior de crianças que falharam na triagem auditiva, considerando-se tanto a imitanciometria, como os testes de processamento auditivo. |
6 |
Idade: sete a 10 anos; n = 130 alunos de 1ª a 4ª séries; Língua nativa: português brasileiro. |
Avaliação simplificada do processamento auditivo (ASPA): testes de localização sonora, memória sequencial para sons verbais e memória sequencial para sons não verbais. |
Passaram na ASPA 76,15% das crianças. Além disso, foi observado que o teste no qual os escolares obtiveram pior desempenho foi o de memória sequencial para sons verbais. Falharam na triagem imitanciométrica e na ASPA 12,3% dos escolares. |
Na ASPA a maioria dos sujeitos passou, tendo maior frequência de acertos no teste de localização sonora. Não houve associação estatística entre o resultado da triagem imitanciométrica e o resultado da ASPA. |
7 |
Idade: quatro a seis anos; n = 61 crianças; Língua nativa: português brasileiro. |
Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo (ASPA): testes de localização sonora, memória sequencial para sons verbais e memória sequencial para sons não verbais. |
Houve alteração em pelo menos uma das habilidades auditivas investigadas em 24,6% das crianças. |
As crianças mais jovens apresentaram maior ocorrência de alterações nas provas de habilidades auditivas e nas medidas de imitância acústica. |
8 |
Idade: 10 a 13 anos; n = 51 crianças portuguesas com audição periférica normal; Língua nativa: português europeu. |
Questionário Scale of Auditory Behaviors (SAB) adaptado ao português europeu aplicado aos pais. As crianças foram submetidas aos testes de Localização Sonora, Memória Sequencial Verbal, Memória Sequencial Não Verbal, Fala com Ruído, Dicótico de Dígitos, Teste de Padrão Harmônico em Escuta Dicótica com Dígitos, teste de padrão de duração e teste Gaps-In-Noise. |
Observou-se correlação significativa entre o escore do questionário e o dos testes comportamentais, a maior foi observada nos testes relacionados ao processamento temporal. |
Houve correlação entre o escore da SAB e os resultados obtidos nos testes auditivos comportamentais em crianças portuguesas, sugerindo que esse questionário pode ser usado em triagem do processamento auditivo. |
9 |
Idade: oito a 13 anos; n = 400 crianças sem queixas auditivas ou de linguagem; G1 (8-9 anos; n = 82), G2 (9-10 anos, n = 77), G3 (10-11 anos, n = 78), G4 (11-12 anos, n = 82), G5 (12-13 anos, n = 81); Falantes do inglês. |
Screening Test for Auditory Processing (STAP) divididas em quarto subtestes: 1) Percepção de fala no ruído; 2) Dicótico consoante-vogal; 3) Detecção de gap; 4) Memória Auditiva. |
Determinou-se que 16% das crianças estavam em risco de TPAC em um ou mais subtestes do STAP. Entre esses 16%, o teste da memória auditiva foi o mais afetado (73,4%), seguido da integração binaural (65,6%), separação/fechamento auditivo (59,4%) e resolução temporal (53,1%). |
STAP é capaz de detectar três mecanismos diferentes relacionados ao processamento auditivo (integração binaural, resolução temporal e percepção de fala no ruído com memória auditiva). O estudo também indica que o número de crianças em risco para cada um dos diferentes processos auditivos varia. |
10 |
Idade: seis a 11 anos; n = 109 crianças com queixas auditivas apesar de audição periférica normal; Falantes do inglês. |
Scan-C (Keith, 2000); IMAP (Moore et al., 2010); Questionário CHAPS para os professores (Smoski, Brunt e Tannahill, 1998). |
Houve correlação dos testes com o questionário CHAPS. |
Dos diferentes domínios do CHAPS, apenas o CHAPS Ideal, Memória Auditiva e Atenção foi correlacionado com o TPAC. |
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G1 = 847 crianças entre cinco e 13 anos de idade, com audição periférica normal e sem queixas de linguagem ou aprendizagem; G2 = 46 crianças entre cinco e 14 anos de idade, foram reavaliadas após sete dias (Feather Squadron e avaliação convencional); Falantes do inglês. |
Feather Squadron: Lateralização e detecção, Memória auditiva, Resolução temporal, Escuta dicótica, Figura-Fundo e Fala no Ruído. |
Observou-se correlação significativa entre os resultados da maioria das habilidades auditivas avaliadas com o Feather Squadron e o tradicional teste de avaliação do processamento auditivo. |
A bateria Feather Squadron é uma abordagem eficiente em termos de tempo, viável, e confiável para triar o processamento auditivo em crianças em idade escolar. |