Resumo
Introdução
A ultrassonografia é um método rápido para determinar de qual nódulo se deve coletar uma amostra para biópsia por aspiração com agulha fina. Por outro lado, o exame de tomografia computadorizada não é restringido pela atenuação do eco e distingue entre nódulos benignos e malignos.
Objetivo
Comparar exames tomográficos versus biópsia por ultrassonografia/aspiração por agulha fina no diagnóstico diferencial de nódulos tireoidianos.
Método
Dados sobre exames tomográficos, achados ultrassonográficos após biópsia por aspiração com agulha fina e histologia tumoral de 953 nódulos de 698 pacientes submetidos à tireoidectomia foram coletados e analisados. O escore de benefício para detecção do tumor maligno para cada modalidade adotada foi avaliado.
Resultados
As imagens de ultrassom não mostraram uma lesão sólida bem circunscrita em 89 nódulos; e na análise final não foram detectados nódulos nas biópsias por aspiração com agulha fina (nódulos não malignos falsos positivos). As imagens ultrassonográficas mostraram doença parenquimatosa (nódulos malignos falsos positivos) em vários nódulos. Os exames de tomografia computadorizada apresentaram grandes dificuldades na detecção de nódulos malignos de 1,0-2,0 cm de tamanho em comparação com o exame de ultrassonografia após biópsias por aspiração com agulha fina; comparados aos dados histológicos do tumor, os exames de tomografia computadorizada apresentaram sensibilidade de 0,879.
Conclusão
Os exames de tomografia computadorizada são um método mais confiável para o diagnóstico diferencial de nódulos tireoidianos do que os exames de ultrassonografia, seguidos por biópsia por aspiração com agulha fina.
Palavras-chave
Tomografia computadorizada; Biópsia aspirativa por agulha fina; Doença parenquimatosa; Nódulo da tireoide; Ultrassonografia