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Efeito das variações anatômicas da região nasossinusal sobre o volume e as dimensões do seio maxilar: um estudo tridimensional Como citar este artigo: Aşantoğrol F, Coşgunarslan A. The effect of anatomical variations of the sinonasal region on maxillary sinus volume and dimensions: a three‐dimensional study. Braz J Otorhinolaryngol. 2022;88:118-127.

DESTAQUES

O seio maxilar e as estruturas nasais têm estreita relação anatômica.

As variações anatômicas são muito comuns na região nasossinusal.

O desvio do septo nasal durante o período de desenvolvimento pode resultar em assimetria facial.

A relação entre a hipertrofia da concha e a altura do seio maxilar foi significante.

Uma diferença significante foi encontrada entre a concha paradoxal e a largura dos seios maxilares.

Resumo

Introdução

As variações anatômicas na região nasossinusal são extremamente comuns e essas variações podem ter um impacto no desenvolvimento do seio maxilar, devido à proximidade anatômica.

Objetivo

Investigar o efeito das variações anatômicas da região nasossinusal na largura, altura, comprimento e volume do seio maxilar.

Método

Foram avaliados registros de tomografia computadorizada de feixe cônico de 120 pacientes. O ângulo de desvio do septo nasal foi medido para cada paciente e os pacientes foram divididos em três grupos: leve, moderado e grave. Foram observadas variações nasossinusais, como direção do desvio do septo nasal, esporão septal, concha bolhosa, pneumatização do processo uncinado, hipertrofia da concha média, hipertrofia da concha inferior, concha média paradoxal e presença de septos no seio maxilar. Imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico foram transferidas para o software SimPlant e, portanto, os volumes e dimensões dos seios maxilares direito e esquerdo foram medidos separadamente.

Resultados

Houve uma relação negativa e estatisticamente significante entre a idade e a largura do seio maxilar esquerdo (p = 0,015). As relações entre gênero e volumes e dimensões do seio maxilar foram estatisticamente significantes (p < 0,05). Embora houvesse relações significativas entre a gravidade do desvio do septo nasal, hipertrofia da concha média, hipertrofia da concha inferior, concha média paradoxal e presença de septos e dimensões do seio maxilar, não houve relação significativa entre esporão septal, direção do desvio do septo nasal, concha bolhosa, pneumatização do processo uncinado e dimensões do seio maxilar. Nenhuma relação estatisticamente significante pôde ser determinada entre o volume do seio maxilar e as variações anatômicas da região nasossinusal.

Conclusão

De acordo com nossos achados, embora certas variações tenham afetado as dimensões sinusais, nenhuma das variações foi efetivamente relacionada ao volume do seio maxilar.

Palavras‐chave
Região nasossinusal; Variações anatômicas; Volume do seio maxilar; Análise tridimensional

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