RESUMO
INTRODUÇÃO:
Em geral, os defeitos da maxila são reabilitados por uma prótese obturadora.
OBJETIVO:
O estudo avaliou o funcionamento da prótese obturadora em pacientes com defeitos unilaterais após maxilectomia.
MÉTODO:
De 49 pacientes, 28 foram submetidos a maxilectomia como cirurgia de ablação tumoral e tiveram como sequela defeitos maxilares unilaterais. A avaliação do funcionamento foi efetuada pela aplicação da Escala Funcional do Obturador (EFO).
RESULTADOS:
De um total de 49 pacientes, 28 foram tratados da seguinte forma: nove com prótese obturadora retentiva convencional (POC), 11 (39%) com prótese obturadora retentiva com fixação por pino (POP) e oito (28%) com prótese obturadora retentiva com fixação magnética (POM). O escore médio na EFO foi de 80. Os escores para funções da fala, deglutição e mastigação alcançaram significância estatística (p < 0,05) entre os três subgrupos. Na comparação entre os grupos POC e POM, os escores da EFO nos domínios da "Fala-capacidade de discursar em público" e "Deglutição-vazamento de líquidos" foram significativamente mais altos no grupo POP. Na comparação com o grupo POC, os escores da EFO nos domínios de "Deglutição-vazamento com sólido" e "Mastigação/ingestão" estavam significativamente aumentados (p < 0,05) nos grupos POM e POP.
CONCLUSÃO:
A prótese obturadora melhorou o funcionamento oral de pacientes com defeitos maxilares; a retenção da prótese obturadora reforçada pela adição de dispositivos de fixação demonstrou maiores benefícios na função oral.
Palavras-chave:
Neoplasias da boca; Prótese maxilofacial; Recuperação da função; Questionários