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Sensibilidade, especificidade e valores preditivos da queixa auditiva comparados com diferentes médias audiométricas

A deficiência auditiva gera no idoso um dos mais incapacitantes distúrbios de comunicação, impedindo-o de desempenhar plenamente seu papel na sociedade. OBJETIVO: A proposta deste estudo foi determinar qual a melhor ferramenta que em conjunto com a audiometria representa melhor a queixa do paciente idoso, e quais frequências da audiometria tonal devem ser consideradas para atribuir o grau da perda. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados 71 idosos, com idade entre 60 e 82 anos. Todos foram submetidos à avaliação audiológica básica e ao questionário Hearing Handicap Inventory for the Elderly (HHIE). Para classificação do grau de perda auditiva foram analisadas três médias audiométricas. Essas médias foram comparadas com a aplicação do HHIE em sua versão completa e reduzida (HHIE-S). RESULTADOS: A especificidade apresentou valores de 43,5% a 58,5% para a aplicação do HHIE dependendo da média audiométrica e 50% a 63,4% para a aplicação do HHIE-S. CONCLUSÃO: A inclusão dos limiares de 4kHz e 6kHz na média audiométrica da avaliação auditiva não contribuíram para a percepção da queixa auditiva. A correlação do HHIE-S com o PTA1 foi a melhor especificidade (63,4%) e o melhor valor preditivo positivo (62,5%).

audiometria; idoso; presbiacusia


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