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Amplitude mandibular em pacientes com paralisia facial periférica idiopática

Na atuação fonoaudiológica na paralisia facial, medidas quantitativas da face têm sido cada vez mais utilizadas para avaliação, diagnóstico, prognóstico e planejamento terapêutico. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de alterações de amplitude mandibular na paralisia facial periférica de origem. MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo. Cinquenta e seis indivíduos foram divididos em dois grupos: G1 com 28 pacientes com paralisia facial idiopática (6 homens e 22 mulheres), 14 com comprometimento à direita e 14 à esquerda e tempo de duração da paralisia entre 6 e 12 meses; G2 composto por 28 indivíduos saudáveis pareados por idade e sexo ao G1. Para avaliação da amplitude mandibular, foi utilizado um paquímetro digital, sendo realizadas as seguintes medidas: 1) linha média; 2) abertura oral máxima; 3) lateralização da mandíbula para direita; 4) lateralização da mandíbula para esquerda; 5) protrusão mandibular; 6) trespasse horizontal. RESULTADOS: Foi observada diferença média significante entre os grupos para a abertura oral máxima, lateralização para esquerda e protrusão mandibular. G1 apresentou resultados menores que G2. CONCLUSÃO: Pacientes acometidos por paralisia facial apresentam redução significante na amplitude mandibular. Os resultados apoiam a sugestão de que sejam incorporadas às avaliações clínicas da paralisia facial as provas de funcionalidade da articulação têmporo-mandibular.

antropometria; fonoaudiologia; paralisia facial


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