INTRODUÇÃO:
A deficiência auditiva acarreta graves consequências emocionais, psicológicas e sociais, sendo imprescindível a identificação precoce de alterações auditivas.
OBJETIVO:
Avaliar e quantificar o conhecimento de médicos neonatologistas, pediatras e residentes em Pediatria, sobre detecção, fatores de risco, diagnóstico precoce e encaminhamento para reabilitação dos pacientes acometidos por deficiência auditiva neonatal no município de Jundiaí, SP.
MÉTODO:
Estudo de coorte contemporânea com corte transversal, incluindo 47 médicos de três instituições hospitalares, com aplicação de um questionário de 15 perguntas.
RESULTADOS:
Grande parte dos entrevistados (83%) teve informações sobre deficiência auditiva em seus cursos médicos, em sua maioria desconheciam técnicas de avaliação auditiva na infância, graus e tipos de perda. Todos relataram que nos primeiros seis meses de vida já é possível avaliar a audição, sendo dever do médico se preocupar com sua comunicação. Com relação à idade em que a criança pode receber a reabilitação auditiva, predominaram o final do primeiro e o segundo ano de vida.
CONCLUSÃO:
A maioria dos entrevistados conhece os fatores de risco para a detecção neonatal da deficiência auditiva, realiza procedimentos, reconhece a importância do diagnóstico da deficiência auditiva e a necessidade de efetuar encaminhamento dos casos suspeitos, porém desconhece técnicas de avaliação da audição em neonatos.
Audição; Questionários; Emissões otoacústicas espontâneas; Triagem neonatal