Resumo
Introdução
Desde o primeiro relato de retalho miocutâneo transverso de platisma em 1977, poucos artigos sobre o assunto foram adicionados à literatura.
Objetivo
Descrever a experiência de nosso departamento com retalho miocutâneo transverso de platisma.
Método
Análise retrospectiva de todos os pacientes submetidos à reconstrução por retalho miocutâneo transverso de platisma entre 2011 e 2019.
Resultados
Havia 16 homens e 5 mulheres. A idade média dos pacientes foi 72,7 anos. Em oito casos, ocorreram complicações no sítio operatório: quatro infecções no sítio operatório, um hematoma e três isquemias distais do retalho. A isquemia distal do retalho ocorreu apenas nos casos em que os mesmos progrediram para além da linha média e com proporção entre comprimento e largura superior ou igual a três. A dissecção do pescoço foi feita em dois desses três casos de complicações isquêmicas.
Conclusão
Diversos fatores podem afetar a vitalidade do retalho miocutâneo transverso de platisma. Normalmente, um retalho longo e estreito que passa pela linha média do pescoço e está associado à dissecção do pescoço está mais propenso a resultados negativos.
Palavras-chave
Retalhos cirúrgicos; Sistema músculo-aponeurótico superficial; Neoplasias de cabeça e pescoço; Neoplasias; Retalho miocutâneo