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Vertigem posicional paroxística benigna: caracterização clínica

A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) é considerada a mais comum das vestibulopatias. OBJETIVO: Avaliar pacientes com VPPB quanto à idade, gênero, tipo e localização da lesão, associação com outras vestibulopatias, dados evolutivos e recorrência. MATERIAL E MÉTODO: Estudo de séries retrospectivo. Foram analisados os prontuários de 1271 pacientes consecutivos examinados nos últimos seis anos com VPPB. RESULTADOS: A VPPB apresentou prevalência de faixa etária entre 41 e 60 anos (42,2%), gênero feminino (62,8%), presença de nistagmo e vertigem de posicionamento (81,3%), comprometimento do canal posterior (87,0%; p<0,001), unilateral (91,8%), do labirinto direito (60,2%; p<0,001), por ductolitíase (97,5%), forma idiopática (74,8%), associação com a doença de Ménière em relação a outras afecções (55,4%; p<0,001), cura ou melhora por meio de manobra de reposicionamento de partículas (77,9%); e pela possibilidade de recorrência (21,8%, em um ano de acompanhamento). CONCLUSÃO: A VPPB é caracterizada pela prevalência de faixa etária entre 41 e 60 anos, gênero feminino, presença de nistagmo e vertigem de posicionamento, comprometimento do canal posterior unilateral do labirinto direito por ductolitíase, forma idiopática, associação com a doença de Ménière em relação a outras afecções, cura ou melhora por meio de manobra de reposicionamento de partículas; e pela possibilidade de recorrência.

labirinto; nistagmo; tontura; vertigem


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