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Respostas a quitina em cultura de células de Citrus aurantium em suspensão

As mudanças morfológicas e atividade enzimática em cultura de células de Citrus aurantium em suspensão foram acompanhadas após eliciação com quitina. Os oligômeros de quitina apresentaram um rápido efeito, com uma atividade máxima após 3 h, seguida de um decréscimo gradual aos níveis originais com 8 h de incubação. As paredes celulares apresentaram processo de lignificação e as proteínas citoplasmáticas tornaram-se menos reativas aos corantes aniônicos. Nos materiais tratados observou-se uma redução no tamanho dos grãos de amido, um aumento no número de vacuólos autofágicos, deposição de secreção no espaço pericelular e desfibrilação dos polímeros da parede celular. Os oligômeros de quitina induziram a atividade da peroxidase e da L-fenilalanina amônia-liase. A atividade das peroxidases extracelulares aumentou de 0.20 U mL-1 após 1 h para 0.45 U mL-1 em 3 h, seguida de um decréscimo gradual até 8 h. O padrão de isoenzimas revelou uma predominância de isoenzimas básicas.

Citrus aurantium; eliciação; L-fenilalanina amônia-liase; peroxidase quitina


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