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Biossíntese de ácido ascórbico: um estudo com precursores em plantas

Apesar da importância do ácido ascórbico (AA) para os organismos animais e vegetal, sua biossíntese somente foi elucidada em 1998, quando Wheeler, Jones e Smirnoff demonstraram, em folhas de Arabidopsis, que L-galactose (L-GAL) é um precursor chave. Neste trabalho, investigou-se a atuação de supostos precursores na síntese do AA em diferentes fontes vegetais: pimentão-verde, goiabas de polpa branca e vermelha, mamão e morango em dois estádios do amadurecimento: verde e maduro para o mamão e verde e rosa para o morango e em brócolis, verificando-se a atuação da via "Smirnoff-Wheeler" mediante a constatação do aumento dos conteúdos de AA e incorporação de precursores radiativamente marcados. O conteúdo de AA no mamão maduro apresentou-se maior do que no verde, indicando que há predomínio da síntese durante o amadurecimento desse fruto. O mesmo não ocorreu com o morango, onde não houve diferenças significativas entre os conteúdos de AA nos frutos verde e intermediário. Os resultados confirmaram que a L-GAL e a L-galactono-1,4-lactona (L-GL) são precursores bastante eficientes do AA, e também que há síntese de AA a partir de D-manose (D-MAN), L-GAL e D-glicose-1P nos vegetais estudados.

antioxidantes; ascorbato; biossíntese do ascorbato; infiltração de precursores


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