Neste estudo, avaliou-se a atividade cicatrizante de uma pomada contendo uma fração acetato de etila 1% obtida de cascas de "barbatimão" (Stryphnodendron adstringens) em feridas excisionais na pele de ratos após 4, 7 e 10 dias de tratamento. Feridas controle foram tratadas com pomada base, sem extrato. A proliferação dos queratinócitos na área reepitelizada foi avaliada através da contagem do número de queratinócitos bloqueados em metáfase, pelo sulfato de vincristina. O comprimento da margem reepitelizada e a contração das feridas foram mensurados. As feridas tratadas com barbatimão apresentaram um maior número de mitoses do que aquelas tratadas com a pomada base, em todos os tempos avaliados. A aplicação tópica da pomada de "barbatimão" estimulou a proliferação epitelial contudo não teve efeito sobre a migração dos queratinócitos ou sobre a contração das feridas.
Stryphnodendron adstringens; Stryphnodendron adstringens; "Barbatimão"; Feridas; Feridas; Reepitelização