Algas marinhas possuem compostos bioativos de interesse para a indústria farmacêutica. Na Índia, as algas marinhas são usadas exclusivamente para a produção de ficocolóides e ainda não receberam a consideração como um suplemento dietético. Assim, tornou-se imperativo explorar o potencial biomédico de algas e promover a sua utilização como alimento funcional. As algas marinhas Turbinaria ornata, Gracillaria crassa e Laurencia papillosa, coletadas de Tuticorin, na costa sudeste da Índia, e selecionadas com base em triagem preliminar, foram extraídas com acetona e avaliadas quanto à atividade antiúlcera, de cicatrização de feridas e de hepatoproteção. L. papillosa mostrou o mais alto nível da atividade de proteção gástrica (81%) na dose de 200 mg/kg, comparável ao fármaco padrão, ranitidina (90%). G. crassa mostrou atividade de 76%. G. crassa e L. papillosa mostrou atividade martcante na cicatrização de feridas. G. Crassa, a 200 mg/kg, mostrou efeito alto sobre o marcador sérico das enzimas, indicando atividade hepatoprotetora proeminente. A notável cura de feridas e as propriedades hepatoprotetoras de G. Crassa, além da atividade antiúlcera, próxima da L. Papillosa, foram indicativos do seu potencial para uma análise mais aprofundada.
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