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Copaiba oleoresin: evaluation of the presence of polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs)

O óleo-resina de copaíba que é extraído mediante a perfuração do tronco da árvore que se encontra em forma nativa na floresta amazônica já era empregado pelas comunidades indígenas para a cura de várias doenças e, também, como combustível em iluminação e para o funcionamento de motores de barcos que trafegavam pelos rios da região. Hoje, é largamente empregado na medicina popular, principalmente para o tratamento de amigdalite e como antiinflamatório e cicatrizante na forma de óleo e em cápsulas, sendo utilizado, também, em vários setores da indústria. Devido ao seu uso na forma oral, principalmente na medicina popular, realizou-se um trabalho para avaliar a presença de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) no referido óleo-resina, como possíveis contaminantes. Os HPAs são compostos formados por dois ou mais aneis benzenicos e encontrados na atmosfera como resíduos provenientes das combustões incompletas dos derivados de petróleo e de atividades industriais. Esses compostos, preciptando-se da atmosfera, atingem terrenos, fontes de água e, consequentemente, os vegetais e gêneros alimentícios em geral. O uso de produtos contaminados com os sudetos compostos pode comprometer vidas humanas e animais. O estudo foi realizado com amostras do referido óleo-resina provenientes de diferentes áreas ou regiões da Amazônia, empregando-se a metodologia HPLC com detecção através de fluorescência.

Copaíba; Copaíba; Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos; Cromatografia líquida de alta eficiência; Amazônia


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