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SE ERRAR, CORRIJA: um estudo um estudo experimental sobre notícias de saúde no G1 e no WhatsApp

RESUMO

Este artigo analisa o efeito de notícias com erros gramaticais, corrigidas ou atualizadas sobre a percepção de leitoras e leitores em relação à credibilidade da informação e sobre sua intenção de comportamento associada ao conteúdo dessa notícia. Investigamos esses efeitos em uma notícia sobre a vacinação contra a febre amarela junto a uma amostra de 1.648 indivíduos. Com base num desenho experimental, mensuramos os efeitos do veículo (G1 ou WhatsApp) e de cinco versões de um texto. Os achados mostram que o mesmo texto atribuído ao G1 ou a uma mensagem de WhatsApp foi percebido como mais credível no primeiro caso. Erros gramaticais, atualizações e correções em geral não afetaram a credibilidade da notícia nem a intenção de vacinação das participantes. Quando a notícia é atribuída ao G1, porém, a credibilidade da mensagem “corrigida” é significativamente maior que a credibilidade da mensagem com erros graves de gramática.

Palavras-Chave
Correção de notícias; Atualização de notícias; Erros gramaticais no jornalismo; Credibilidade; Jornalismo de saúde

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