Acessibilidade / Reportar erro

Inventário das espécies de Cerambycidae (Coleoptera) de Vila Dois Rios (Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil)

Inventory of the Cerambycidae species (Coleoptera) from Vila Dois Rios (Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brazil)

Resumos

Uma lista das espécies de Cerambycidae registradas em Vila Dois Rios (Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil) é apresentada. O trabalho foi baseado em sete coletas de janeiro a dezembro de 2008, em dados de literatura e na coleção do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Três subfamílias são registradas e todas as 50 espécies são novos registros para a Ilha Grande. Para cada espécie são fornecidas a informação catalográfica original e recente, distribuição, ilustração e material examinado. Prioninae com três espécies e três gêneros em duas tribos, Mallaspini (Pyrodes) e Macrotomini (Mallodon, Mercosarthron), representa 6% de todas as espécies. Cerambycinae com sete espécies e sete gêneros em cinco tribos - Callichromatini (Callichroma), Cerambycini (Poeciloxestia, Sphallotrichus), Elaphidiini (Ambonus, Eurysthea), Heteropsini (Mallosoma), Hexoplonini (Gnomidolon)- representa 14%. Lamiinae, com 40 espécies em 29 gêneros e dez tribos - Acanthocinini (Alcidion, Lophopoeum, Nealcidion, Nyssodrysina, Nyssodrysilla, Nyssodrysternum, Pentheochaetes, Trichillurges, Tropidozineus, Urgleptes), Acanthoderini (Macronemus, Oreodera, Psapharochrus) Agapanthiini (Hippopsis, Pachypeza), Anisocerini (Onychocerus), Apomecynini (Adetus, Amphicnaeia, Falsischnolea, Rosalba), Colobotheini (Colobothea), Desmiphorini (Estola, Estolomimus), Hemilophini (Malacoscylus), Onciderini (Hesycha, Hypsioma, Ischiocentra, Peritrox) e Pteropliini (Esthlogena) - representa 80% do total de espécies.

Cerambycidae; Coleoptera; inventário; Mata Atlântica


A survey of the Cerambycidae species recorded in Vila Dois Rios (Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brazil) is presented. The work was based on seven collects from January to December 2008, literature data and material housed in the Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Three subfamilies are recognized and all the 50 species are new records for Ilha Grande. Catalographic information, distribution, illustration and examined material are given. Prioninae with three species and three genera in two tribes, Mallaspini (Pyrodes) and Macrotomini (Mallodon, Mercosarthron), it represents 6% of all species. Cerambycinae with seven species and seven genera in five tribes - Callichromatini (Callichroma), Cerambycini (Poeciloxestia, Sphallotrichus), Elaphidiini (Ambonus, Eurysthea), Heteropsini (Mallosoma), Hexoplonini (Gnomidolon)- it represents 14%. Lamiinae, with 40 species in 29 genera and ten tribes - Acanthocinini (Alcidion, Lophopoeum, Nealcidion, Nyssodrysina, Nyssodrysilla, Nyssodrysternum, Pentheochaetes, Trichillurges, Tropidozineus, Urgleptes), Acanthoderini (Macronemus, Oreodera, Psapharochrus) Agapanthiini (Hippopsis, Pachypeza), Anisocerini (Onychocerus), Apomecynini (Adetus, Amphicnaeia, Falsischnolea, Rosalba), Colobotheini (Colobothea), Desmiphorini (Estola, Estolomimus), Hemilophini (Malacoscylus), Onciderini (Hesycha, Hypsioma, Ischiocentra, Peritrox) and Pteropliini (Esthlogena) - it represents about 80% of the total species.

Cerambycidae; Coleoptera; inventory; Atlantic Rainforest


INVENTÁRIOS

Inventário das espécies de Cerambycidae (Coleoptera) de Vila Dois Rios (Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil)

Inventory of the Cerambycidae species (Coleoptera) from Vila Dois Rios (Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brazil)

Juliana Mourão dos SantosRodriguesI, * * Autor para correspondência: Juliana Mourão dos Santos Rodrigues, e-mail: julianamourao@yahoo.com.br ; Miguel Angel MonnéII, III; José Ricardo Miras MermudesI

ILaboratório de Entomologia, Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, CP 68044, CEP 21941-971, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

IIMuseu Nacional, Departamento de Entomologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Quinta da Boa Vista, CEP 20940-040, São Cristóvão, RJ, Brasil

IIIBolsista, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

RESUMO

Uma lista das espécies de Cerambycidae registradas em Vila Dois Rios (Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil) é apresentada. O trabalho foi baseado em sete coletas de janeiro a dezembro de 2008, em dados de literatura e na coleção do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Três subfamílias são registradas e todas as 50 espécies são novos registros para a Ilha Grande. Para cada espécie são fornecidas a informação catalográfica original e recente, distribuição, ilustração e material examinado. Prioninae com três espécies e três gêneros em duas tribos, Mallaspini (Pyrodes) e Macrotomini (Mallodon, Mercosarthron), representa 6% de todas as espécies. Cerambycinae com sete espécies e sete gêneros em cinco tribos - Callichromatini (Callichroma), Cerambycini (Poeciloxestia, Sphallotrichus), Elaphidiini (Ambonus, Eurysthea), Heteropsini (Mallosoma), Hexoplonini (Gnomidolon)- representa 14%. Lamiinae, com 40 espécies em 29 gêneros e dez tribos - Acanthocinini (Alcidion, Lophopoeum, Nealcidion, Nyssodrysina, Nyssodrysilla, Nyssodrysternum, Pentheochaetes, Trichillurges, Tropidozineus, Urgleptes), Acanthoderini (Macronemus, Oreodera, Psapharochrus) Agapanthiini (Hippopsis, Pachypeza), Anisocerini (Onychocerus), Apomecynini (Adetus, Amphicnaeia, Falsischnolea, Rosalba), Colobotheini (Colobothea), Desmiphorini (Estola, Estolomimus), Hemilophini (Malacoscylus), Onciderini (Hesycha, Hypsioma, Ischiocentra, Peritrox) e Pteropliini (Esthlogena) - representa 80% do total de espécies.

Palavras-chave: Cerambycidae, Coleoptera, inventário, Mata Atlântica.

ABSTRACT

A survey of the Cerambycidae species recorded in Vila Dois Rios (Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brazil) is presented. The work was based on seven collects from January to December 2008, literature data and material housed in the Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Three subfamilies are recognized and all the 50 species are new records for Ilha Grande. Catalographic information, distribution, illustration and examined material are given. Prioninae with three species and three genera in two tribes, Mallaspini (Pyrodes) and Macrotomini (Mallodon, Mercosarthron), it represents 6% of all species. Cerambycinae with seven species and seven genera in five tribes - Callichromatini (Callichroma), Cerambycini (Poeciloxestia, Sphallotrichus), Elaphidiini (Ambonus, Eurysthea), Heteropsini (Mallosoma), Hexoplonini (Gnomidolon)- it represents 14%. Lamiinae, with 40 species in 29 genera and ten tribes - Acanthocinini (Alcidion, Lophopoeum, Nealcidion, Nyssodrysina, Nyssodrysilla, Nyssodrysternum, Pentheochaetes, Trichillurges, Tropidozineus, Urgleptes), Acanthoderini (Macronemus, Oreodera, Psapharochrus) Agapanthiini (Hippopsis, Pachypeza), Anisocerini (Onychocerus), Apomecynini (Adetus, Amphicnaeia, Falsischnolea, Rosalba), Colobotheini (Colobothea), Desmiphorini (Estola, Estolomimus), Hemilophini (Malacoscylus), Onciderini (Hesycha, Hypsioma, Ischiocentra, Peritrox) and Pteropliini (Esthlogena) - it represents about 80% of the total species.

Keywords: Cerambycidae, Coleoptera, inventory, Atlantic Rainforest.

Introdução

A família Cerambycidae, incluída na superfamília Chrysomeloidea, inclui oito subfamílias de acordo com Napp (1994): Aseminae, Cerambycinae, Lamiinae, Lepturinae, Parandrinae, Prioninae, Spondylinae e Philinae. A diversidade em número de espécies para a família inclui pelo menos 4.000 gêneros e 35.000 espécies no mundo (Costa 2000), tendo nas Américas 1.600 gêneros e 9.000 espécies (Monné & Bezark 2009), e o Brasil com 1.000 gêneros e 4.000 espécies segundo Costa (op.cit.). Cerambicídeos representam uma das famílias mais diversificadas com inúmeras formas e tamanhos - algumas espécies alcançam até 20 cm de comprimento - e constituem um grupo com importância florestal e agrícola devido, principalmente, ao hábito alimentar das larvas que são xilófagas, broqueando os troncos e galhos (Martins 1997).

Com relação à sistemática o grupo é relativamente bem estudado, porém são escassos os trabalhos sobre a fauna de Cerambycidae para os principais biomas do país - por ex.: Maia et al. (2003) para a Caatinga, e para a Mata Atlântica, Galileo & Martins (2006) e Monné et al. (2009).

Em relação ao Estado do Rio de Janeiro uma das mais recentes listagens pode ser encontrada em Monné et al. (2010) que registraram 1.149 espécies em cinco subfamílias. Outros trabalhos são de Zikán & Zikán (1944) que tratou dos Cerambycidae do Itatiaia e da Mantiqueira e registraram 718 espécies. Zajciw (1972) tratou exclusivamente das espécies ocorrentes no Parque Nacional do Itatiaia, assinalando 588 espécies. Recentemente, Monné et al. (2009) forneceram um novo inventário para a subfamília Cerambycinae em Itatiaia, listando 293 espécies de Cerambycinae, que representam cerca de 28% das espécies que ocorrem na Mata Atlântica.

O bioma da Mata Atlântica, na costa leste do Brasil, é um dos 25 hotspots reconhecidos pela sua biodiversidade e prioridade para conservação e, sobretudo, por ser um dos cinco mais ricos em espécies endêmicas - com base em dados sobre plantas e vertebrados - e por restar apenas cerca de 7,5% da sua área florestada original (Myers et al. 2000).

A Ilha Grande encontra-se na Área de Proteção Ambiental de Tamoios (APA-TAMOIOS - Decreto Estadual 9.452, de 05/12/1986) para preservação da Mata Atlântica, pertencente ao município de Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Esta área é subdividida no Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG - Decreto n.º 15.273, de 28/06/71; Decreto n.º 2.061, de 25/08/78; Decreto nº 2.648, de 13/08/79), Parque Estadual Marinho do Aventureiro (PEMA - Decreto Estadual n° 15.893) e Reserva Biológica da Praia do Sul (RBPS - Decreto Estadual Nº 4.972). Em relação à entomofauna da localidade, nenhum estudo foi realizado até o momento.

Este trabalho tem como objetivo inventariar as espécies de Cerambycidae que ocorrem na Ilha Grande (Vila Dois Rios) e fornecer novos registros de distribuição para as espécies.

Material e Métodos

A Ilha Grande, com cerca de 19.300 ha, está localizada no litoral Sul do Estado do Rio de Janeiro (Sudeste do Brasil). A cobertura vegetal é composta de floresta Ombrófila densa (47%), florestas secundárias (43%), afloramentos rochosos e vegetação herbácea (7%), restingas, mangues e praias (2%). O Parque Estadual da Ilha Grande estende-se por uma superfície de 12.052 ha (INEA 2008).

Foram realizadas sete coletas, durante o período de um ano (janeiro a dezembro de 2008), nas seguintes trilhas de Vila Dois Rios - (Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ): 1) trilha do Cavalinho; 2) trilha do Caxadaço; 3) trilha da Jararaca; e 4) trilha da Parnaioca. As entradas das trilhas ficam próximas ao CEADS-UERJ (Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável, Universidade do Estado do Rio de Janeiro) (23° 11' 05" S e 44 °11' 27" O, 5 m) localizado na mesma Vila, no lado oceânico da ilha. Foram realizadas coletas manuais ativas e com guarda-chuva entomológico durante o Projeto "Biodiversidade e análise faunística de Coleoptera (Hexapoda) em área de Mata Atlântica (Angra dos Reis - RJ, Ilha Grande, Vila Dois Rios)". O esforço de coleta compreendeu quatro pessoas com três guarda-chuvas entomológicos. Para o presente trabalho também foram estudados exemplares depositados no Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A lista é apresentada em ordem alfabética de subfamília, tribo, subtribo, gênero e espécie e as referências de cada espécie seguem os recentes catálogos de Cerambycidae (Monné 2005a, b, 2006, Monné & Bezark 2009). O item distribuição, em cada espécie, foi obtido do último catálogo citado. As espécies obtidas em outras coletas que não a do projeto são destacadas com um asterisco ao lado do nome da espécie. Para cada espécie são fornecidos o material examinado e ilustração.

Siglas utilizadas no texto: MNRJ, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; UERJ, Coleção Entomológica do Laboratório de Entomologia do Departamento de Zoologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; UFRJ, Coleção Entomológica Prof. José Alfredo Pinheiro Dutra, Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Resultados e Discussão

Neste inventário foram reconhecidas três subfamílias (Figura 1), 17 tribos, 39 gêneros e 50 espécies, todas consideradas novos registros para a Ilha Grande. Prioninae com três espécies em três gêneros e duas tribos representou 6% do total de espécies. Cerambycinae com sete espécies em sete gêneros e cinco tribos representou 14% do total de espécies. Lamiinae, com 40 espécies em 29 gêneros e dez tribos representou 80% do total de espécies.


As tribos mais diversas para cada uma das subfamílias foram respectivamente (número de espécies entre parênteses; Figura 2): Macrotomini Thomson, 1861:290 (2), Acanthocinini Blanchard, 1845:154 (14), Cerambycini Latreille, 1802:211 (2), e Elaphidiini Thomson, 1864:235 (2). As espécies mais abundantes foram Esthlogena (Esthlogena) maculifrons Thomson, 1868b:120 e Estola affinis Breuning, 1940a:61, coletadas no período de setembro a dezembro.


Foram amostradas através das coletas sistematizadas 40 espécies, e a curva de acumulação de espécies (Figura 3) demonstrou crescimento do número de espécies sem estabilização da curva o que poderia informar a necessidade de mais coletas durante o período analisado. No entanto, todas as espécies aqui identificadas são novos registros para o bioma de Mata Atlântica da Ilha Grande. O mês com maior riqueza de espécies coletadas foi outubro, provavelmente relacionado com a emergência dos adultos para busca de planta alimentícia, do sexo oposto e ou da planta hospedeira.


Abaixo segue a lista das espécies de Cerambycidae que ocorrem em Vila Dois Rios (Ilha Grande).

SUBFAMÍLIA CERAMBYCINAE LATREILLE, 1802:211

TRIBO CALLICHROMATINI SWAINSON AND SHUCKARD, 1840:293

1. Callichroma distinguendum (Gounelle, 1911:165) I (Figura 4)


Distribuição: Brasil (Minas Gerais ao Paraná).

Material examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Jararaca ), 1, 23.II.2010, V. Amaral col. (MNRJ).

TRIBO CERAMBYCINI LATREILLE, 1802:211

2. Poeciloxestia elegans (Gory, 1833: pl. 64) (Figura 5)

Distribuição: Brasil (Pernambuco ao Rio Grande do Sul).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 1, 11.X.2008, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

3. Sphallotrichus setosus (Germar, 1824:507)I (Figura 6)

Distribuição: Brasil (Bahia ao Rio Grande do Sul), Paraguai, Argentina.

Material examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Pico do Papagaio), 1, III.2009, M. Almeida col. (MNRJ).

TRIBO ELAPHIDIINI THOMSON, 1864:235

4. Ambonus lippus (Germar, 1824:508) (Figura 7)

Distribuição: Leste do Brasil, Paraguai, Argentina, Bolívia (Santa Cruz).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 05.IX.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

5. Eurysthea obliqua (Audinet-Serville, 1834:18) (Figura 8)

Distribuição: Brasil (Minas Gerais ao Rio de Janeiro).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 1, 11.X.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

TRIBO HETEROPSINI LACORDAIRE, 1869: 121

6. Mallosoma zonatum (Sahlberg, 1823:52) (Figura 9)

Distribuição: Brasil (Goiás, Mato Grosso, Pernambuco ao Rio Grande do Sul), Bolívia (Santa Cruz).Paraguai, Argentina, Uruguai.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Cavalinho), 1, 14.XII.2008, Manhã, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

TRIBO HEXOPLONINI GALILEO & MARTINS, 2010: 4

7. Gnomidolon elegantulum Lameere, 1885: 88 (Figura 10)

Distribuição: Brasil (Goiás, Bahia ao Rio Grande do Sul), Paraguai, Argentina.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 11.X.2008, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

SUBFAMÍLIA LAMIINAE LATREILLE, 1825:401

TRIBO ACANTHOCININI BLANCHARD, 1845:154

8. Alcidion ludicrum (Germar, 1824:481) (Figura 11)

Distribuição: Sudeste do Brasil, Paraguai, Argentina.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Cavalinho), 1, 14.XII.2008, manhã; (Trilha da Parnaioca), 1, 13.XII.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col; (Trilha da Parnaioca), 1, 15.XII.2006, Exp. Zoo. leg. (UFRJ, MNRJ).

9. Lophopoeum timbouvae Lameere, 1884:102 (Figura 12)

Distribuição: Brasil (Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul), Argentina (Formosa, Chaco, Santa Fé, Misiones), Paraguai.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 1, 13.XII.2008, Manhã, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

10. Nealcidion bicristatum (Bates, 1863:109) (Figura 13)

Distribuição: Sul do Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 18.V.2008, Manhã, Proj. Coleoptera col.; 1, 06.X.2008, Exp. Zoo. leg. (UFRJ, MNRJ).

11. Nealcidion simillimum (Melzer, 1932a :224) (Figura 14)

Distribuição: Brasil (São Paulo a Santa Catarina).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 2, 06.IX.2008, Manhã, Proj. Coleoptera col. (UFRJ, MNRJ).

12. Nealcidion venosum (Bates, 1880b:274) (Figura 15)

Distribuição: Brasil (Minas Gerais a São Paulo).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 10.X.2008, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

13. Nyssodrysina lignaria (Bates, 1864:152) (Figura 16)


Distribuição: Sudeste do Brasil, Paraguai, Argentina.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 1, 11.X.2008, Tarde; (Trilha da Parnaioca), 1, 11.X.2008, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

14. Nyssodrysilla irrorata (Melzer, 1927:577) (Figura 17)

Distribuição: Brasil (Minas Gerais ao Rio Grande do Sul), Paraguai.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 10.X.2008; 1, 13.XII.2008, tarde, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

15. Nyssodrysternum basale (Melzer, 1934b:239) (Figura 18)

Distribuição: Brasil (Bahia ao Rio Grande do Sul), Paraguai.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Cavalinho), 1, 12.X.2008, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

16. Pentheochaetes mysticus Melzer, 1932b:433 (Figura 19)

Distribuição: Brasil (São Paulo ao Rio Grande do Sul), Paraguai, Argentina.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 26.I.2008, Tarde; 2, 14.III.2008, Tarde; 1, 12.X.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

17. Trichillurges brasiliensis (Melzer, 1935:197) (Figura 20)

Distribuição: Brasil (Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 1, 07.IX.2008, Manhã, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

18. Tropidozineus vicinus (Melzer, 1931:68) (Figura 21)

Distribuição: Brasil (São Paulo ao Rio Grande do Sul), Bolívia (Santa Cruz), Argentina (Misiones).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Cavalinho), 1, 12.X.2008; (Trilha do Caxadaço), 1, 16.III.2008, Manhã, Proj. Coleoptera col. (UFRJ, MNRJ).

19. Urgleptes sp. 1

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Jararaca), 1, 17.V.2008, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

TRIBO ACANTHODERINI THOMSON, 1860:2

20. Macronemus sp. 1 (Figura 22)

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 13.XII.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

21. Oreodera ohausi Melzer, 1930:195 (Figura 23)

Distribuição: Brasil (São Paulo ao Rio Grande do Sul), Bolívia (Santa Cruz). Argentina (Misiones).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 1, 26.I.2008, Manhã, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

22. Oreodera omissa Melzer, 1932b:424 (Figura 24)

Distribuição: Brasil (Goiás, Espírito Santo a Santa Catarina).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 1, 26.I.2008, Manhã, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

23. Psapharochrus vetustus (Bates, 1880a:58) (Figura 25)

Distribuição: Guiana Francesa, Brasil (Rio de Janeiro a Santa Catarina).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 1, 16.III.2008, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

TRIBO AGAPANTHIINI MULSANT, 1839:165

24. Hippopsis (Hippopsis) femoralis Breuning, 1940b:200 (Figura 26)

Distribuição: Brasil (Minas Gerais, São Paulo).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 2, 17.V.2008; 1, 11.X.2008, Tarde; (Trilha da Parnaioca) 1, 10.X.2008; 1, 13.XII.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col. (UERJ, UFRJ, MNRJ).

25. Hippopsis (Hippopsis) pradieri Guérin-Méneville, 1844:246 (Figura 27)

Distribuição: Brasil (Bahia a São Paulo).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 13.XII.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

26. Hippopsis sp.1 (Figura 28)


Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 2, 17.V.2008, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

27. Pachypeza pennicornis (Germar, 1824:490) (Figura 29)

Distribuição: Sudeste do Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Cavalinho), 1, 12.X.2008, Manhã, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

TRIBO ANISOCERINI THOMSON, 1860:31, 339

28. Onychocerus crassus (Voet, 1778:10) I (Figura 30)

Distribuição: Honduras a América do Sul (amplamente distribuído) e Antilhas.

Material examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios), 1, 22.VI.2008, Daniel col.; 1, I,2009, Malaco col. (MNRJ).

TRIBO APOMECYNINI THOMSON, 1860:68

29. Adetus sp. 1 I (Figura 31)

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios); 1, XI.2007, C. Portela col. (MNRJ).

30. Amphicnaeia affinis Breuning, 1940a:41 (Figura 32)

Distribuição: Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 06.IX.2008, Manhã, Proj. Coleoptera col.; 1, 24.VII.2009, Exp. Zoo. leg. (UFRJ, MNRJ).

31. Amphicnaeia sp. 1

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Cavalinho), 1, 12.X.2008, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

32. Falsischnolea pallidipennis (Chevrolat, 1861:251) (Figura 33)

Distribuição: Brasil (São Paulo a Santa Catarina).

Material examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Cavalinho), 1, 14.XII.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

33. Rosalba consobrina (Melzer, 1934a:88) (Figura 34)

Distribuição: Brasil (Espírito Santo a Santa Catarina), Paraguai, Bolívia (Santa Cruz).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 11.X.2008; 1, 13.XII.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col. (UFRJ, MNRJ).

TRIBO COLOBOTHEINI THOMSON, 1860:18

34. Colobothea cassandra (Dalman, 1823:70) (Figura 35)

Distribuição: Brasil (Bahia ao Rio Grande do Sul).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 1, 16.III.2008, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

35. Colobothea musiva (Germar, 1824:488) I (Figura 36)

Distribuição: Sudeste do Brasil, Paraguai, Argentina.

Material examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Jararaca), 1, 23.I.2009, Malaco col. (MNRJ).

TRIBO DESMIPHORINI THOMSON, 1860:74

36. Estola affinis Breuning, 1940a:61 (Figura 37)

Distribuição: Brasil (Rio de Janeiro).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 1, 20.VII.2008, Manhã; 1, 13.XII.2008, Manhã; (Trilha da Jararaca) 1, 12.XII.2008, Tarde; (Trilha da Parnaioca), 1, 18.V.2008, Manhã; 3, 05.IX.2008, Tarde; 2, 06.IX.2008; Manhã; 2, 10.X.2008; 2, 12.X.2008, Tarde; 3, 13.XII.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col.; 1, 15.XII.2006, Exp. Zoo. leg. (UERJ, UFRJ, MNRJ).

37. Estola flavobasalis Breuning, 1940a:66 (Figura 38)

Distribuição: Guiana Francesa, Brasil (Goiás).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 06.IX.2008; 1, 10.X.2008, Proj. Coleoptera col.; 1, 24.VII.2009, Exp. Zoo. leg. (MNRJ).

38. Estola sp.1 (Figura 39)

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 13.XII.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col.; 1, 19.XII.2008, Exp. Zoo. leg. (MNRJ).

39. Estola sp.2 (Figura 40)


Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 10.X.2008, Proj. Coleoptera col.(MNRJ).

40. Estolomimus distinctus Martins & Galileo, 1997:101 (Figura 41)

Distribuição: Brasil (Espírito Santo).

Material examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 11.X.2008, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

TRIBO HEMILOPHINI THOMSON, 1868C:189

41. Malacoscylus cirratus Germar, 1824:491 I (Figura 42)

Distribuição: Brasil e nordeste da Argentina.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 06.X.2008, Exp. Zoo. leg. (MNRJ).

TRIBO ONCIDERINI THOMSON, 1860:38

42. Hesycha bimaculata Martins & Galileo, 1990:76 (Figura 43)

Distribuição: Brasil (Bahia, Espírito Santo).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 1, 11.X.2008, Tarde; (Trilha da Parnaioca), 1, 05.IX.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

43. Hypsioma aristonia Dillon & Dillon, 1945:47 (Figura 44)

Distribuição: Brasil (Espírito Santo).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Caxadaço), 1, 13.XII.2008, Manhã, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

44. Hypsioma sp. 1I (Figura 45)

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 15.XII.2006, Exp. Zoo. leg. (MNRJ).

45. Ischiocentra hebes (Thomson, 1868a:59) (Figura 46)

Distribuição: Brasil (Espírito Santo a Santa Catarina).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 2, 13.XII.2008, Tarde, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

46. Peritrox sp. 1 (Figura 47)

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha da Parnaioca), 1, 17.V.2008, Proj. Coleoptera col. (MNRJ).

TRIBO PTEROPLIINI THOMSON, 1860:43, 73

47. Esthlogena (Esthlogena) maculifrons Thomson, 1868b:120 (Figura 48)

Distribuição: Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios, Trilha do Cavalinho), 1, 12.X.2008; (Trilha do Caxadaço), 07.III.2008, Manhã; 2, 06.IX.2008; 1, 07.IX.2008, Manhã; (Trilha da Jararaca), 1, 17.V.2008; 1, 16.IX.2008; (Trilha da Parnaioca), 1, 05.IX.2008, Tarde; 3, 11.X.2008, Proj. Coleoptera col. (UERJ, UFRJ, MNRJ).

SUBFAMÍLIA PRIONINAE LATREILLE, 1804:264

TRIBO MACROTOMINI THOMSON 1860:290, NEC LAPORTE, 1832

48. Mallodon spinibarbis (Linnaeus, 1758:390) I (Figura 49)

Distribuição: México à Argentina.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios), 1, 27.I.2008, Exp. Zoo. leg. (MNRJ).

49. Mecosarthron buphagus Buquet, 1840:172 I (Figura 50)

Distribuição: Brasil (Bahia ao Paraná).

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande, Vila Dois Rios), 1, I.2009, Malaco col. (MNRJ).

TRIBO MALLASPINI THOMSON, 1860:302

50. Pyrodes nitidus (Fabricius, 1787:128)I (Figura 51)

Distribuição: Brasil (Mato Grosso do Sul, Alagoas ao Rio Grande do Sul), Paraguai, Argentina.

Material Examinado: BRASIL, Rio de Janeiro: Angra dos Reis (Ilha Grande), 1, Chaves leg. (MNRJ).

Agradecimentos

Ao Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (CEADS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro pelo apoio logístico e alojamento. Ao IBAMA e à Fundação Instituto Estadual de Florestas (IEF.RJ e INEA) pelas autorizações para pesquisa científica e licenças de coletas (respectivamente, processo n° 10710-1; 10663 e 002/2008). À FAPERJ pelo suporte financeiro (Processo E-26/171.281/2006, E-26/170.502/2007, E-26/100.614/2009). A Dra. Marcela L. Monné (MNRJ) por algumas das fotografias.

Recebido em 17/03/2010

Versão reformulada recebida em 01/06/2010

Publicado em 01/07/2010

  • AUDINET-SERVILLE, J.G. 1834. Nouvelle classification de la famille des longicornes. (suite). Ann. Soc. Entomol. Fr. (1)3:5-110.
  • BATES, H.W. 1863. Contributions to an insect fauna of the Amazon Valley. Coleoptera: Longicornes. Ann. Mag. Nat. Hist. 3(12):100-109.
  • BATES, H.W. 1864. Contributions to an insect fauna of the Amazon Valley. Coleoptera:Longicornes. Ann. Mag. Nat. Hist. 3(13):144-164.
  • BATES, H.W. 1880a. Biologia Centrali-Americana, Insecta, Coleoptera, Longicornes. Taylor and Francis, London, v. 5, p. 17-152.
  • BATES, H.W. 1880b. New species of Alcidion , a genus of longicorn Coleoptera. Entomol. Mon. Mag. 16:273-274.
  • BLANCHARD, C.E. 1845. Histoire des insectes, traitant de leurs moeurs et de leurs métamorphoses en général, et comprenant une nouvelle classification fondée sur leurs rapports naturels. (Didot, ed.). Paris, v. 2, 524p.
  • BREUNING, S. 1940a. Novae species Cerambycidarum. VIII. Folia Zool. Hydrobiol., Riga 10:37-85.
  • BREUNING, S. 1940b. Novae species Cerambycidarum. IX. Folia Zool. Hydrobiol., Riga, 10:115-214.
  • BUQUET, J.B.L. 1840. Coléoptères nouveaux. Rev. Zool. 1840:172-173.
  • CHEVROLAT, L.A.A. 1861. Réflexions et notes synonymiques sur le travail de M. James Thomson sur les Cérambycides, avec descriptions de quelques nouvelles espèces. J. Entomol. 1:245-254.
  • COSTA, C. 2000. Estado de conocimiento de los Coleoptera neotropicales. In Hacia un proyecto CYTED para el inventario y estimación de la diversidad entomológica en iberoamérica: Pribes 2000 (F. Martín-Piera, J.J. Morrone & A. Melic, org.). Sociedad Entomológica Aragonesa, Zaragoza, v. 1, p. 99-114.
  • DALMAN, J.W. 1823. Analecta entomologica. Typis Lindhianis, Holmiae, 108p.
  • DILLON, L.S. & DILLON, E.S. 1945. The tribe Onciderini. Part I. Sci. Publ. Reading Publ. Mus. 5:186.
  • FABRICIUS, J.C. 1787. Mantissa insectorum sistens eorum species nuper detectas adiectis characteribus genericis, differentiis specificis, emendationibus, observationibus. Christ. Gottl. Proft, Hafniae, 348p.
  • GALILEO, H.M. & MARTINS, U.R. 2006. Cerambycidae (Coleoptera) - Parque Copesul de Proteção Ambiental, Triunfo, Rio Grande do Sul. Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 316p.
  • GALILEO, M.H.M. & MARTINS, U.R. 2010. New species of Cerambycinae (Coleoptera, Cerambycidae) from South America. Insecta Mundi 0115:1-9.
  • GERMAR, E.F. 1824. Insectorum species novae aut minus cognitae, descriptionibus illustratae. Hendel & Sons, Halae, 624p.
  • GORY, H.L. 1833. Xestie. Xestia Serville. Mag. Zool. 2:64.
  • GOUNELLE, E. 1911. Description de quelques espèces nouvelles de Callichroma du Brésil méridional (Col., Cerambycidae). Bull. Soc. Entomol. France 1911:165-170.
  • GUÉRIN-MÉNEVILLE, F.E. 1844. Iconographie du règne animal de G. Cuvier, ou réprésentation d'après nature de l'une des espèces les plus remarquables et souvent non figurées de chaque genre d'animaux. Avec un texte descriptif mis au courant de la science. Ouvrage pouvant servir d'atlas a tous les traités de zoologie. Baillière, Paris, 576p. Insectes, 7.
  • INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE - INEA. 2008. Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG). http://www.ief.rj.gov.br/unidades/parques/PEIG/conteudo.htm (último acesso em 28/08/2009).
  • LACORDAIRE, J.T. 1869. Histoire Naturelle des Insectes. Genera des Coléoptères, ou exposé méthodique et critique de tous les genres proposés jusqu'ici dans cet ordre d'insectes. Tome neuvième. Première partie. Librairie Encyclopédique de Roret, Paris, 409p.
  • LAMEERE, A.A. 1884. Longicornes des voyages du Dr. E. Fromont au Brésil et a La Plata. Ann. Soc. Entomol. Belg. 28:102-104.
  • LAMEERE, A.A. 1885. Note sur quelques longicornes du Paraguay. Compt. Rend. Soc. Entomol. Belg. 29:lxi-lxii.
  • LAPORTE, F.L.N. (Comte de Castelnau). 1832. Mémoire sur cinquante espèces nouvelles ou peu connues d'insectes. Ann. Soc. Entomol. Fr. 1(1):386-415.
  • LATREILLE, P.A. 1802. Histoire naturelle, générale et particulière des Crustacés et des Insectes. Ouvrage faisant suite aux oeuvres de Leclerq de Buffon et partie du cours complet d'Histoire naturelle rédigé p. C. S. Sonnini. F. Dufart, Paris, p. 13-467.
  • LATREILLE, P.A. 1804. Histoire Naturelle, générale et particuliére des Crustacés et des Insectes. F. Duffart, Paris, 424p.
  • LATREILLE, P.A. 1825. Familles naturelles du Règne Animal; exposées succinctement et dans un ordre analytique, avec l'indication de leurs genres. J.-B. Ballière, Paris, 570p.
  • LINNAEUS, C. 1758. Systema Naturae per regna tria naturae secundum classes, ordines, genera, species. Cum characteribus, differentiis, synonymis, locis. 10 ed. Holmiae. Laur. Salvius, 824p.
  • MAIA, A.C.D., IANNUZZI, L., NOBRE, C.E.B. & ALBUQUERQUE, C.M. 2003. Padrões locais de diversidade de Cerambycidae (Insecta, Coleoptera) em vegetação de caatinga. In Ecologia e Conservação da Caatinga (I.R. Leal, M. Tabarelli & J.M.C. Silva, orgs.). Editora Universitária da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, p. 391-433.
  • MARTINS, U.R. & GALILEO, M.H.M. 1990. Onciderini: (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae) sinonímias, novos táxons, chaves e notas. Pap. Avulsos Zool. 37:53-95.
  • MARTINS, U.R. & GALILEO, M.H.M. 1997. Revisão dos gêneros Pseudestola Breuning, Estolomimus Breuning e Euestola Breuning (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae, Desmiphorini). Rev. Bras. Zool. 14(1):99-112.
  • MARTINS, U.R. 1997. Cerambycidae Sul-Americanos (Coleoptera). Taxonomia. Sociedade Brasileira de Entomologia, São Paulo, v. 1, 217p.
  • MELZER, J. 1927. Longicórneos (Col.) do Brasil, novos ou pouco conhecidos. Rev. Mus. Paul. 15(1):557-582.
  • MELZER, J. 1930 Longicórneos do Brasil, novos ou pouco conhecidos II (Coleoptera, Cerambycidae). Arq. Inst. Biol. 3:187-208.
  • MELZER, J. 1931. Longicórneos americanos, principalmente do Brasil, novos ou pouco conhecidos. Arq. Inst. Biol. 4:51-82.
  • MELZER, J. 1932a. Vinte espécies novas de cerambycideos neotrópicos, principalmente do Brasil. Rev. Entomol. 2(2):216-238.
  • MELZER, J. 1932b. Novos gêneros e novas espécies de cerambycideos do Brasil. Rev. Entomol. 2(4):420-434.
  • MELZER, J. 1934a. Novos subsidios para o conhecimento dos cerambycideos neotrópicos. Rev. Entomol. 4(1):70-110.
  • MELZER, J. 1934b. Longicórneos americanos, principalmente do Brasil, novos ou pouco conhecidos. Arq. Inst. Biol. 5:213-244.
  • MELZER, J. 1935. Novos cerambycideos do Brasil, da Argentina e de Costa Rica. Arq. Inst. Biol. Veg. 2(2):173-205.
  • MONNÉ, M.A. & BEZARK, L. 2009. Checklist of the Cerambycidae, or longhorned beetles (Coleoptera) of the Western Hemisphere. http://plant.cdfa.ca.gov./byciddb/documents.html (último acesso em 28/08/2009).
  • MONNÉ, M.A. 2005a. Catalogue of the Cerambycidae (Coleoptera) of the Neotropical Region. Part I. Subfamily Cerambycinae. Zootaxa 946:1-765.
  • MONNÉ, M.A. 2005b. Catalogue of the Cerambycidae (Coleoptera) of the Neotropical Region. Part II. Subfamily Lamiinae. Zootaxa 1023:1-760.
  • MONNÉ, M.A. 2006. Catalogue of the Cerambycidae (Coleoptera) of the Neotropical Region. Part III. Subfamilies Parandrinae, Prioninae, Anoplodermatinae, Aseminae, Spondylidinae, Lepturinae, Oxypeltinae, and addenda to the Cerambycinae and Lamiinae. Zootaxa 1212:1-244.
  • MONNÉ, M.L., MONNÉ, M.A. & MERMUDES, J.R.M. 2009. Inventário das espécies de Cerambycinae (Insecta, Coleoptera, Cerambycidae) do Parque Nacional do Itatiaia, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Biota Neotrop. 9 (3): http://www.biotaneotropica.org.br/v9n3/es/abstract?inventory+bn02709032009 (último acesso em 28/08/2009).
  • MONNÉ, M.L., MONNÉ, M.A., MERMUDES, J.R.M., MARTINS, R., SIMÕES, M.V.P., MACHADO, V. in press Espécies de Cerambycidae (Insecta, Coleoptera) ocorrentes no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Arq. Mus. Nac.
  • MULSANT, E. 1839. Histoire naturelle des Coléoptères de France, Longicornes. Maison, Paris, 304p.
  • MYERS, N., MITTERMEIER, R.A., MITTERMEIER, C.G., FONSECA, G.A.B. & KENT, J. 2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature 403:853-845.
  • NAPP, D.S. 1994. Phylogenetic relationships among the subfamilies of Cerambycidae (Coleoptera, Chrysomeloidea). Rev. Bras. Entomol. 38(2):265-419.
  • SAHLBERG, C.R. 1823. Periculi entomographici, species insectorum nondum descriptas propositur. Frenckel, Aboae, v. 4, p. 49-64.
  • SWAINSON, W. & SHUCKARD, W.E. 1840. The cabinet cyclopaedia. Natural history. On the history and natural arrangement of insets. Longman, Ress, Orme, Brown and Green; John Taylor, London, 406p.
  • THOMSON, J. 1860. Essai d'une classification de la famille des cérambycides et matériaux pour servir a une monographie de cette famille. Paris, 128p.
  • THOMSON, J. 1861. Essai d'une classification de la famille des cérambycides et matériaux pour servir a une monographie de cette famille. Bouchard-Huzard, Paris, p. 129-396.
  • THOMSON, J. 1864. Systema cerambycidarum ou exposé de tous les genres compris dans la famille des cérambycides et familles limitrophes. Mém. Soc. Roy. Sci. Liège 19:1-352.
  • THOMSON, J. 1868a. Révision du groupe des oncidérites. Physis Rec. Hist. Nat. 2(5):41-92.
  • THOMSON, J. 1868b. Matériaux pour servir a une révision des desmiphorites. Physis Rec. Hist. Nat. 2(6):101-146.
  • THOMSON, J. 1868c. Matériaux pour servir a une révision des lamites (Cérambycides, Coléoptères). Physis Rec. Hist. Nat. 2(6):146-200.
  • VOET, J.E. 1778. Catalogus Systematicus Coleopterorum. La Haye, Backhuysen, v. 2, p. 1-254.
  • ZAJCIW, D. 1972. Contribuição para o estudo da fauna dos longicórneos do Parque Nacional do Itatiaia (Coleoptera, Cerambycidae). Bras. Florest. 3:40-72.
  • ZIKÁN, J.F. & ZIKÁN, W. 1944. A inseto-fauna do Itatiaia e da Mantiqueira. Bolm. Min. Agric. 33(8):1-50.
  • *
    Autor para correspondência: Juliana Mourão dos Santos Rodrigues, e-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      01 Dez 2010
    • Data do Fascículo
      Set 2010

    Histórico

    • Recebido
      17 Mar 2010
    • Aceito
      01 Jul 2010
    • Revisado
      01 Jun 2010
    Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP Departamento de Biologia Vegetal - Instituto de Biologia, UNICAMP CP 6109, 13083-970 - Campinas/SP, Tel.: (+55 19) 3521-6166, Fax: (+55 19) 3521-6168 - Campinas - SP - Brazil
    E-mail: contato@biotaneotropica.org.br