Resumo
O prólogo de um livro é um dos múltiplos exemplos de paratextos, definidos por Gérard Genette como esses elementos e convenções que fazem um texto tornar-se um livro. Isso pode fornecer informações sobre aspectos como a motivação e a intenção do autor, a origem das ideias apresentadas, potenciais leitores etc. No caso particular de textos matemáticos dedicados em certa medida ao ensino, o prólogo pode informar as concepções e crenças do autor sobre a matemática, seu ensino e sua aprendizagem. Neste trabalho, analisamos o prólogo do Compendio Mathematico, escrito por Thomas Vicente Tosca em 1707. Essa abordagem nos permitirá obter uma visão sobre como a matemática, seu ensino e sua aprendizagem foi concebida durante a pré-ilustração na Espanha.
Palavras-chave:
Concepção; Crença; Matemáticas; Século XVIII; Espanha