(MUIS, 2008MUIS, K. R. Epistemic profiles and self-regulated learning: Examining relations in the context of mathematics problem solving. Contemporary Educational Psychology, New York, v. 33, n. 2, p. 177-208, 2008.) |
Analisar se existem diferenças significantes na autorregulação da aprendizagem cognitiva e metacognitiva em função do perfil epistêmico. |
Os estudantes perfilados como racionais tiveram maiores média e frequência de autorregulação cognitiva e metacognitiva do que os estudantes perfilados como empíricos. |
(ROTGANS; SCHMIDT, 2009ROTGANS, J.; SCHMIDT, H. Examination of the context-specific nature of self-regulated learning. Educational Studies, London, v. 35, n. 3, p. 239-253, 2009.) |
Investigar até que ponto a ARA é dependente do contexto. |
Parece provável que a maioria das variáveis ARA são disposições estáveis do aluno, em vez de dependentes do contexto de aprendizagem, com exceção de variáveis explicitamente específicas do contexto, como autoeficácia ou regulação do esforço. A ansiedade em avaliações está negativamente correlacionada com as notas em avaliações. As crenças motivacionais positivas, como a autoeficácia, foram preditores bastante fortes para as notas do curso. |
(CIFARELLI; GOODSON-ESPY; CHAE, 2010CIFARELLI, V.; GOODSON-ESPY, T.; CHAE, J. L. Associations of students’ beliefs with self-regulated problem solving in college algebra. Journal of Advanced Academics, Los Angeles, v. 21, n. 2, p. 204-232, 2010.) |
Examinar a associação entre as crenças matemáticas dos estudantes e suas ações autorreguladas na solução de problemas matemáticos. |
A maioria dos estudantes acredita que a aprendizagem da matemática é um processo de memorização de procedimentos, e precisariam aprender um novo método para cada classe de problemas. Mesmo assim, podem ser capazes de alcançar o sucesso, incorporando alguma heurística geral na resolução de problemas. |
(WINNE; MUIS, 2011WINNE, P. H.; MUIS, K. R. Statistical estimates of learners’ judgments about knowledge in calibration of achievement. Metacognition and Learning, New York, v. 6, n. 2, p. 179-193, 2011.) |
Testar empiricamente se o coeficiente G (gama) é a medida mais apropriada de calibração (precisão de julgamento) do que a teoria de detecção de sinais (d´). Examinar, ainda, se a calibração de um aprendiz varia em três domínios do conhecimento: geral, linguagem e matemática. |
A medida de precisão d′ pode ser superior à medida de G. A calibração varia entre domínios de conhecimento. |
(ZIENTEK et al., 2013ZIENTEK, L. R. et al. Student success in developmental mathematics courses. Community College Journal of Research and Practice, Abingdon, v. 37, n. 12, p. 990-1.010, 2013.) |
Investigar como a autoeficácia, a dificuldade em cursos anteriores e as políticas de frequência às aulas influenciam o sucesso acadêmico dos estudantes em matemática. |
A frequência foi o maior preditor para as notas mais elevadas dos cursos, seguida pela repetição do curso de matemática e a autoeficácia. |
(FONG et al., 2015FONG, C. J. et al. Between and within ethnic differences in strategic learning: a study of developmental mathematics students. Social Psychology of Education, New York, v. 18, n. 1, p. 55-74, 2015.) |
Investigar a eficácia das crenças dos estudantes de um curso de remediação de matemática em relação ao aprendizado motivador, à autorregulação, à gestão de recursos e às estratégias cognitivas. Verificar quais dessas crenças são diferentes entre os estudantes europeu-americanos, afro-americanos e hispânicos em termos de suas realizações matemáticas. |
Os alunos afro-americanos relataram maior eficácia em estratégias de aprendizagem do que os europeus-americanos e hispânicos, independentemente da nota do curso acadêmico. Além disso, independentemente da etnia, alguns estudantes relataram uma confiança maior do que a esperada em estratégias de aprendizagem baseadas em seu desempenho acadêmico. Para estudantes europeu-americanos, a eficácia das estratégias cognitivas, estratégias motivacionais e estratégias de aprendizagem autorreguladas previram notas mais altas, enquanto para estudantes hispânicos apenas as estratégias de aprendizagem autorreguladas foram um preditor significativo. |
(CHO; HERON, 2015CHO, M. H.; HERON, M. L. Self-regulated learning: the role of motivation, emotion, and use of learning strategies in students’ learning experiences in a self-paced online mathematics course. Distance Education, London, v. 36, n. 1, p. 80-99, 2015.) |
Examinar o papel da ARA, especificamente da motivação, da emoção e das estratégias de aprendizagem, nas experiências de aprendizagem dos alunos em um curso de matemática corretiva on-line. |
A motivação e a emoção influenciam significativamente nas experiências de aprendizagem dos estudantes, incluindo a realização, a satisfação, e a aprovação versus a não aprovação, enquanto a utilização de estratégias de aprendizagem não o fez. |
(BAUMGARTNER; SPANGENBERG; JACOBS, 2018BAUMGARTNER, W. L.; SPANGENBERG, E. D.; JACOBS, G. J. Contrasting motivation and learning strategies of ex-mathematics and ex-mathematical literacy students. South African Journal of Higher Education, Stellenbosch, v. 32, n. 2, p. 8-26, 2018.) |
Comparar a motivação com as estratégias de aprendizagem de ex-alunos de matemática e alfabetização matemática em um curso preparatório de matemática. |
Os dois grupos de estudantes apresentaram diferenças significativas na sua motivação em relação à matemática, enquanto as suas estratégias de aprendizagem da matemática mostraram ser semelhantes. |
(ROICK; RINGEISEN, 2018ROICK, J.; RINGEISEN, T. Students’ math performance in higher education: Examining the role of self-regulated learning and self-efficacy. Learning and Individual Differences, London, v. 65, n. September 2016, p. 148-158, 2018.) |
Investigar o papel da autoeficácia e das estratégias de aprendizagem no desempenho em matemática entre estudantes de primeiro ano acadêmico. |
A autoeficácia esteve positivamente relacionada com as estratégias cognitivas e metacognitivas no início e no final do curso. A utilização de estratégias metacognitivas esteve positivamente relacionada ao desempenho acadêmico no início do curso, porém negativamente no final do curso. Ainda, a autoeficácia medida ao final do primeiro semestre foi um bom preditor do desempenho acadêmico. |
(HENDIKAWATI; ZAHID; ARIFUDIN, 2019HENDIKAWATI, P.; ZAHID, M. Z.; ARIFUDIN, R. Android-based computer assisted instruction development as a learning resource for supporting self-regulated learning. International Journal of Instruction, Eskisehir, v. 12, n. 3, p. 389-404, 2019.) |
Desenvolver um produto de instrução assistida por computador, baseado no Android, como recurso de aprendizagem autorregulada no ensino de estatística, e avaliar sua eficácia. |
Foi desenvolvida uma multimídia interativa válida para ser utilizada como recurso de aprendizagem, flexível, e de apoio à aprendizagem autorregulada dos estudantes. |
(MUSSO et al., 2019MUSSO, M. F. et al. Individual differences in basic cognitive processes and self-regulated learning: Their interaction effects on math performance. Learning and Individual Differences, London, v. 71, n. July 2017, p. 58-70, 2019.) |
Estudar as relações entre processos cognitivos básicos (capacidade de memória de trabalho e a atenção executiva) e os fatores da aprendizagem autorregulada no desempenho matemático dos acadêmicos. |
A capacidade de memória de trabalho tem impacto direto no desempenho matemático. Os efeitos das variáveis motivacionais e afetivas da ARA são significativos, mas dependem da disponibilidade de recursos cognitivos. Estratégias de aprendizagem, atração de tarefas, emoção e atenção executiva não tiveram impacto significativo no desempenho em matemática. |
(VAN DYKEN; BENSON, 2019VAN DYKEN, J.; BENSON, L. Precalculus as a death sentence for engineering majors: A case study of how one student survived. International Journal of Research in Education and Science, Turkey, v. 5, n. 1, p. 355-373, 2019.) |
Compreender os fatores que contribuem para a persistência de estudantes de engenharias que iniciaram seu percurso acadêmico através do pré-cálculo e que tiveram dificuldades com as demais disciplinas de matemática durante a graduação. |
Foram identificadas várias estratégias de aprendizagem autorreguladas, como definição e planejamento de metas, busca de informações, ensaio, autoavaliação e busca por ajuda, a qual foi a mais influente. |
(SINGH et al., 2019SINGH, P. et al. The relationship between self-regulated learning and mathematics attitude towards college students development of mathematical thinking. Universal Journal of Educational Research, San Jose, v. 7, n. 10, p. 48-53, 2019.) |
Examinar a relação entre a aprendizagem autorregulada dos estudantes e a sua atitude matemática em relação à sua realização no teste de pensamento matemático. |
Nem a aprendizagem autorregulada nem tampouco a atitude matemática podem ser utilizadas para prever os resultados dos estudantes no teste de pensamento matemático. Além disso, a resolução de alguns dos problemas matemáticos mais fundamentais e básicos serviu como um obstáculo para os estudantes universitários. |
(KUZILEK; ZDRAHAL; FUGLIK, 2021KUZILEK, J.; ZDRAHAL, Z.; FUGLIK, V. Student success prediction using student exam behaviour. Future Generation Computer Systems, Amsterdã, v. 125, p. 661-671, 2021.) |
Criar um preditor de sucesso acadêmico do aluno do primeiro ano, com base no seu comportamento de realização de exames. |
Foram identificados padrões críticos de realização de exames, o que pode ajudar os professores a identificar os alunos em situação de risco de reprovação e melhorar suas habilidades de planejamento e gerenciamento de tempo, aumentando as chances de passar no primeiro ano acadêmico. |
(DABAS; MULJANA; LUO, 2021DABAS, C. S.; MULJANA, P. S.; LUO, T. Female students in quantitative courses: an exploration of their motivational sources, learning strategies, learning behaviors, and course achievement. Technology, Knowledge and Learning, New York, v. 26 p. 1-29, 2021.) |
Investigar fatores que estimulam um melhor desempenho acadêmico de estudantes femininas na aprendizagem de tópicos que envolvem tarefas relacionadas à matemática. |
O alto desempenho das estudantes femininas pode ser atribuído a suas fontes de motivação, estratégias de aprendizagem bem-sucedidas e padrões de comportamento de aprendizagem proativo. As estudantes com melhor desempenho possuem maior autoeficácia e menor ansiedade nos testes, além de possuírem melhores habilidades de elaboração, autorregulamentação metacognitiva, gestão ambiental do tempo/estudo e regulamentação do esforço. |
(TRENHOLM, 2021TRENHOLM, S. Media effects accompanying the use of recorded lecture videos in undergraduate mathematics instruction. International Journal of Mathematical Education in Science and Technology, London, v. 53, n.11 p. 3015-3043, 2021.) |
Investigar, dentro de uma estrutura autorregulada, o uso de aulas gravadas em vídeos no ensino da matemática. |
Os usuários regulares de videoaulas gravadas são significativamente mais propensos a exibir julgamentos de aprendizagem associados a pensamentos errôneos. A dependência do uso desses vídeos pode deprimir o aprendizado dos estudantes. |