O propósito desta pesquisa foi correlacionar medidas volumétricas de lesões malignas em reconstruções tridimensionais (TC-3D) com a resposta ao tratamento e verificar o grau de envolvimento ósseo dessas lesões, aplicando-se protocolos de imagem específicos associados à computação gráfica. Foram estudados 17 indivíduos portadores de lesões malignas maxilofaciais que haviam sido submetidos à tomografia computadorizada espiral (TC-2D). Os dados originais foram transferidos para uma estação de trabalho independente, utilizando um programa para imagens volumétricas, com o qual dois observadores obtiveram medidas de área e volume das lesões, independentemente, 3 vezes cada um, no pré e pós-tratamento. O protocolo de segmentação foi aplicado para avaliação do comprometimento ósseo. A diferença entre os valores obtidos na análise da TC e no padrão ouro não foi considerada significante (p > 0,05). Considerando o envolvimento ósseo, obtiveram-se três falsos-negativos em análise das reconstruções multiplanares (TC-RMP) e nenhum falso-negativo em análise da TC-3D por meio do protocolo de segmentação. A utilização de recursos como reconstrução em TC-3D pode ser um fator diferencial e de grande valia para aumentar opções quanto a localização, dimensões e esclarecimento de componentes de diversas lesões.
Tomografia; Ferimentos e lesões; Processamento de imagem assistida por computador; Face; Neoplasias
