No gênero Aloë, tôdas as espécies estudadas citològicamente até o presente (cêrca de 90) têm 2n = 14 cromossômios. Em uma forma não classificada, a microsporogênese e a gametogênese foram detalhadamente estudadas. O fato mais interessante constatado é o de se associarem, nos grãos de pólen, os núcleos vegetativo e reprodutivo, sem, contudo, se fundirem. Nos tubos polínicos êles de novo se separam, e o reprodutivo dá formação a dois gâmetas. O número e a morfologia dos cromossômios foram estudados em raízes e em grãos de pólen : o complemento cromossômico é constituído por quatro pares de cromossômios longos, bem identificados, e três pares de cromossômios curtos. Um dos cromossômios longos possui um satélite distal; um dos cromossômios curtos possui um satélite proximal, porém apenas em um dos elementos. Um máximo de três nucléolos nos núcleos somáticos de raízes foi constatado, concordando com a existência de três cromossômios com satélites. O fato de ser esta forma heterozigota, para um dos pares de cromossômios curtos, indica que se deve tratar de um híbrido. O estudo botânico revelou que ela apresenta alguns caraterísticos de A. macracantha e outros de A. saponaria. Da espécie A. macracantha, sabe-se apenas que tem sete pares de cromossômios. A. saponaria, com igual número de cromossômios, é uma das três únicas espécies estudadas que possuem satélites no par de cromossômios curtos. Pode-se, então, deduzir, com relativa segurança, que A. saponaria é uma das espécies que entram na constituição desse híbrido. A outra espécie, muito provàvelmente, será A. macracantha.