São apresentados os resultados organolépticos e analíticos de 15 amostras de vinhos de mesa brancos e 15 de tintos, adquiridos no comércio de Campinas, em 1960. Foram encontradas poucas amostras com características inteiramente satisfatórias, notando-se, principalmente, deficiências de clarificação e de filtração. Das 15 marcas de vinhos brancos, só três se apresentaram perfeitamente brilhantes, e sete, ligeira ou completamente turvos. Nos tintos, em geral, foi maior a turbidez. Verificou-se, também, a presença, entre os brancos, de vinhos com acidez volátil acima do limite permitido pela legislação brasileira. Foi notada a ausência de anidrido sulfuroso total e livre. Os resultados dos outros componentes mostraram-se, todavia, bastante satisfatórios. Foram ainda observados o comprimento insuficiente das rôlhas para garantir a boa conservação do vinho, e a desuniformidade das garrafas quanto a tipo, forma, capacidade e côr.