Certas moléstias de vírus e o efeito fitotóxico provocado por toxinas de alguns insetos influenciam a composição mineral das fôlhas de plantas afetadas. As alterações provocadas podem se assemelhar a deficiências minerais puramente nutricionais e, em certos casos, há realmente menor teor do elemento associado aos sintomas da moléstia. A aplicação do elemento faltante nos casos citados não provoca geralmente recuperação dos tecidos afetados, com exceção da deficiência de zinco associada à infecção de citros pela tristeza. É sugerido que a resposta à aplicação do elemento em deficiência dependerá de ser ou não esta, sintoma primário ou secundário da moléstia. É salientado que as recomendações sôbre adubação, baseadas nos resultados da diagnose foliar, deverão sempre considerar a possibilidade de não serem as deficiências constatadas resultantes sempre da falta de disponibilidade do elemento no solo, mas, possivelmente, da interferência de fatôres como a infecção por vírus, ação de toxina de inseto etc.