O não-revolvimento do solo e a incorporação dos resíduos culturais e fertilizantes alteram a disponibilidade e distribuição dos nutrientes no perfil. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações químicas devido aos sistemas de preparo do solo e à natureza das fontes de fertilizantes. O trabalho foi desenvolvido em Latossolo Vermelho distroférrico, no município de Chapecó (SC), no período de 1998 a 2002. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas foram avaliados dois sistemas de preparo do solo: convencional (SPC) e plantio direto (SPD) e nas subparcelas três fontes de fertilizantes: nitrato de amônio (NA), esterco de aves (EA) e esterco de suínos (ES), aplicados na dose de 120 kg ha-1 de N. Após o quarto cultivo de milho, foram coletadas amostras de solo em quatro profundidades (0-10, 10-20, 30-40 e 50-60 cm). Observou-se que a adubação orgânica proporcionou aumentos nos teores de P, K, Ca, Mg, Zn e Cu, principalmente na camada de 0-10 cm em SPD. A mobilização periódica do solo acarretou melhor distribuição dos nutrientes na camada arável, reduzindo a formação de gradiente no perfil do solo. A utilização de EA acarretou aumento nos valores de pH do solo, enquanto o NA causou redução com conseqüente aumento dos teores de Al trocável.
estercos; acúmulo; mobilidade de nutrientes; acidez do solo
