O palhiço derivado da colheita de cana-de-açúcar crua, com a redução gradativa das queimadas nos canaviais, tornou-se foco para os pesquisadores e produtores. As vantagens no recolhimento, na recuperação e no aproveitamento têm mobilizado pesquisadores de universidades, gerentes e diretores de usinas, interessados em encontrar a maneira mais produtiva, econômica e eficaz de realizar esse processo. O recolhimento do palhiço é feito em quatro estágios: primeiro o palhiço é enleirado, depois passado por uma máquina de compactação, posteriormente, acondicionado no caminhão e, finalmente, transportado para o centro de processamento. O estudo da viabilidade de aproveitamento desse resíduo para a geração de energia pode ser feito com base no custo e no balanço de energia, ou seja, a energia gerada por essa biomassa menos a energia consumida no processo. Neste trabalho, é proposto o uso de técnicas matemáticas para auxiliar na escolha das variedades da cana-de-açúcar a serem plantadas a fim de otimizar o balanço de energia da biomassa residual de colheita e minimizar o custo de coleta dessa biomassa do campo para o centro de produção, além de satisfazer as principais necessidades da usina.
modelo matemático; biomassa residual; cana-de-açúcar