DESTAQUES
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Intensidade avaliada principalmente através da escala verbal numérica (EVN)
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Prevalência da 3ª década de vida
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
A dor é um sintoma predominante no pós-operatório e é esperada em qualquer serviço cirúrgico, sendo considerada um problema mundial. Portanto, o objetivo deste estudo foi descrever e analisar seus aspectos epidemiológicos, intensidade e preditores, tendo em vista um melhor manejo e previsibilidade.
MÉTODOS:
Estudo observacional quantitativo, retrospectivo e transversal, realizado em um hospital terciário no município de Londrina-PR, em que foram analisados prontuários de pacientes pós-cirúrgicos que responderam às escalas de dor durante permanência na sala de recuperação pós-anestésica.
RESULTADOS:
Esta pesquisa constatou que o sexo feminino possui maior tendência em ter dor pós-operatória e que pacientes mais jovens são os mais suscetíveis, apesar de não apresentarem grande significância. A dor leve predominou com taxas superiores a 60%, sendo que bloqueios espinhais e procedimentos ginecológicos/obstétricos foram os mais prevalentes, em contraste com a dor intensa, que obteve maiores percentuais quando realizadas anestesia geral e cirurgias ortopédicas. Além disso, obteve-se uma equação preditora de dores intensas no pós-operatório imediato, baseada no tipo de anestesia e na idade do paciente.
CONCLUSÃO:
A dor pós-operatória de menor intensidade foi mais prevalente que as outras intensidades, sendo a anestesia empregada e o tipo de cirurgia possíveis fatores preditores, mesmo que o prenúncio de sua severidade fosse baseado na idade e no método anestésico.
Descritores
Dor aguda; Epidemiologia; Medição da dor; Registros médicos; Serviço hospitalar de anestesia