RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
O estresse e as vivências na atividade da enfermagem podem provocar adoecimento físico e psíquico, o que torna importante monitorar a saúde destes profissionais. O objetivo deste estudo foi avaliar frequência e intensidade da dor musculoesquelética e a capacidade de resiliência de profissionais de enfermagem que atuam em uma unidade de nefrologia.
MÉTODOS:
Estudo transversal, descritivo, desenvolvido com profissionais de enfermagem que atuam na unidade de nefrologia de um hospital geral. Para a coleta de dados, foram utilizados questionário sociodemográfico, laboral e clínico, Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares, escala analógica visual para a avaliação da dor e a Escala de Resiliência.
RESULTADOS:
Participaram do estudo 15 profissionais de enfermagem com idade entre 31 e 40 anos. A intensidade da dor foi de moderada a alta em diferentes regiões anatômicas. As regiões corporais mais acometidas foram ombros, tornozelos, pés e região dorsal e lombar. 40% dos participantes apresentaram resiliência moderada e 33,4% resiliência alta. Não ocorreu associação entre resiliência, variáveis sociodemográficas, laborais e intensidade da dor.
CONCLUSÃO:
A equipe de enfermagem que atua na Unidade Nefrológica sente dor musculoesquelética em diferentes regiões anatômicas e apresenta capacidade de resiliência de moderada a alta, o que auxilia na continuidade do desempenho de suas funções.
Descritores:
Dor musculoesquelética; Enfermagem; Hemodiálise