Hoogervorst-Schilp et al.1010 Hoogervorst-Schilp J, van Boekel RL, de Blok C, Steegers MA, Spreeuwenberg P, Wagner C. Postoperative pain assessment in hospitalised patients: National survey and secondary data analysis. Int J Nurs Stud. 2016;63:124-31.
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Estudo retrospectivo n = 3.895 participantes |
Examinar a conformidade com avaliação da dor no pós-operatório de pacientes após a implementação de um programa nacional de segurança. |
Em 12% dos pacientes no pós-operatório a dor foi mensurada 3 vezes ao dia, todos os 3 dias completos após a cirurgia. Em 53% dos pacientes, a dor foi medida uma vez por dia pelo mesmo período. A conformidade foi maior em hospitais gerais comparados a hospitais de ensino terciário e acadêmicos. |
Van Hecke et al.1111 Van Hecke A, Van Lancker A, De Clercq B, De Meyere C, Dequeker S, Devulder J. Pain intensity in hospitalized adults: a multilevel analysis of barriers and facilitators of pain management. Nurs Res. 2016;65(4):290-300.
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Estudo transversal n = 351 pacientes e 304 enfermeiros |
Avaliar a intensidade da dor e examinar sua associação com o paciente, enfermeiros e relacionada ao sistema barreiras / facilitadores para o tratamento da dor. |
A dor média de todos os pacientes em todas as enfermarias foi de 2,2. Uma associação independente significativa foi encontrada entre maior intensidade de dor e idade mais jovem. |
Peng et al.1212 Peng LH, Jing JY, Qin P P, Su M. A Multi-centered cross-sectional study of disease burden of pain of inpatients in Southwest China. Chin Med J (Engl). 2016;129(8):936-41.
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Estudo transversal n = 2.293 participantes |
Esclarecer as características epidemiológicas da dor e fatores relacionados em pacientes hospitalizados no sudoeste da China. |
A incidência de dor foi de 57,4% em todos os pacientes internados em repouso, sendo 62,1% dor aguda e 37,9% persistente e crônica. Entre os pacientes cirúrgicos, 90,8% queixaram-se de dor aguda em repouso e 97,1% em movimento, ocorrendo predominantemente (95,2%) em locais cirúrgicos. Idade, menor nível de escolaridade, cirurgia e história de tabagismo foram fatores associados ao aumento da duração e da gravidade da dor pós-operatória e dor não cirúrgica. |
Mikan et al.1313 Mikan F, Wada M, Yamada M, Takahashi A, Onishi H, Ishida M, Sato K, Shimizu S, Matoba M, Miyashita M. The association between pain and quality of life for patients with cancer in an outpatient clinic, an inpatient oncology ward, and inpatient palliative care units. Am J Hosp Palliat Care. 2016;33(8):782-90.
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Estudo transversal n = 404 participantes |
Esclarecer a associação entre dor e QV de pacientes japoneses usando uma escala de QV específica para câncer em três ambientes: um serviço de oncologia ambulatorial, enfermaria de oncologia e unidades de internação de cuidados paliativos. |
Os resultados mostram que a dor tem uma associação com a QV, tendo moderada infuência em aspectos como funcionamento físico, fadiga, insônia, dispneia e no funcionamento emocional. A associação com a dor foi menor para os pacientes da unidade de cuidados paliativos em comparação com os pacientes ambulatoriais e internados na enfermaria. |
Wang et al.1414 Wang WY, Ho ST, Wu SL, Chu CM, Sung CS, Wang KY, Liang CY. Trends in clinically significant pain prevalence among hospitalized cancer patients at an academic hospital in Taiwan: a retrospective cohort study. Medicine. 2016;95(1):e2099.
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Estudo de coorte retrospectivo n = 88.133 escores de dor |
Caracterizar as tendências de DCS entre pacientes com câncer e examinar as suas diferenças na prevalência em hospitalizações repetidas. |
Houve tendência de redução da 1ª para a 18ª internação. Houve diminuição robusta na prevalência de DCS da 1ª para a 5ª internação. A prevalência de dor intensa foi significativamente maior durante a 1ª do que durante a 5ª internação. |
Porta-Sales et al.1515 Porta-Sales J, Nabal-Vicuna M, Vallano A, Espinosa J, Planas-Domingo J, Verger-Fransoy E, Julià-Torras J, Serna J, Pascual-López A, Rodríguez D, Grimau I, Morlans G, Sala-Rovira C, Calsina-Berna A, Borras-Andrés JM, Gomez-Batiste X. Have we improved pain control in cancer patients? A multicenter study of ambulatory and hospitalized cancer patients. J Palliat Med. 2015;18(11):923-32.
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Estudo transversal n =1.064 participantes |
Avaliar a frequência, tipo e características da dor no câncer em pacientes adultos, incluindo pacientes internados e ambulatoriais. |
A frequência da dor foi de 55,3%. A dor foi menos frequente em pacientes ambulatoriais (41,6%) do que internados (64,7%), embora a duração mediana da dor tenha sido maior em pacientes ambulatoriais (20 versus 6 semanas). |
Jabusch et al.1616 Jabusch KM, Lewthwaite BJ, Mandzuk LL, Schnell-Hoehn KN, Wheeler BJ. The pain experience of inpatients in a teaching hospital: revisiting a strategic priority. Pain Manag Nurs. 2015;16(1):69-76.
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Estudo transversal n = 88 participantes |
Quantificar a prevalência de dor entre pacientes adultos internados e o grau de interferência da dor nas atividades diárias. |
A prevalência de dor foi de 70,4%, sendo que a média da intensidade foi 3,76. A pontuação média de interferência da dor nas atividades diárias foi de 4,56. O local de dor mais frequentemente identificado foram às extremidades inferiores (28%). |
Valkering et al.1717 Valkering K P, van Bergen CJ, Buijze GA, Nagel PH, Tuinebreijer WE, Breederveld RS. Pain experience and functional outcome of inpatient versus outpatient anterior cruciate ligament reconstruction, an equivalence randomized controlled trial with 12 months follow-up. Knee. 2015;22(2):111-6.
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Ensaio clínico randomizado controlado n = 46 participantes |
Investigar o efeito da internação versus atendimento ambulatorial após a reconstrução do LCA quanto ao resultado funcional, experiência de dor pós-operatória e taxa de readmissão. |
O atendimento ambulatorial após a reconstrução do LCA produz experiência de dor pós-operatória e resultados funcionais comparáveis ao atendimento hospitalar, sendo uma opção segura. Um protocolo analgésico simples prova ser suficiente. Não foram registradas readmissões relacionadas à dor. |
Ambrogi et al.1818 Ambrogi V, Tezebas du Montcel S, Collin E, Coutaux A, Bourgeois P, Bourdillon F. Care-related pain in hospitalized patients: severity and patient perception of management. Eur J Pain. 2015;19(3):313-21.
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Estudo transversal n = 938 participantes |
Avaliar a prevalência, as características, o manejo e determinar os fatores ligados à gravidade da DRC em um hospital universitário de Paris. |
59% dos pacientes relataram dor nas últimas 24h e 58% experimentaram DRC nos 15 dias anteriores. Além disso, 37% dos procedimentos relataram dor intensa. A gravidade da DRC foi associada à longa hospitalização, punções invasivas não vasculares, cateterização, mobilização, exame radiológico ou dor (24h anteriores) devido a cirurgia ou tratamento. Apenas metade dos pacientes receberam informações sobre o procedimento doloroso e o tratamento para a dor foi entregue em menos de um quarto dos casos. |
Bernhofer et al.1919 Bernhofer EI, Masina VM, Sorrell J, Modic MB. The pain experience of patients hospitalized with inflammatory bowel disease. Gastroenterol Nurs. 2017;40(3):200-7.
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Estudo qualitativo fenomenológico n = 16 participantes |
Desenvolver uma compreensão da experiência única de dor em pacientes hospitalizados com um diagnóstico de admissão de DII e cuidados afins ou cirurgia. |
Os pacientes com DII hospitalizados sentem-se desacreditados e mal compreendidos, possuem o desejo de dissipar o estigma de dor crônica e “carência” associados à doença, sentem frustração e dor constante, têm a necessidade de um cuidador com conhecimento e compreensão sobre a doença além de relatarem que o enfermeiro é como um conector entre o paciente e o médico. |
Dequeker et al.2020 Dequeker S, Van Lancker A, Van Hecke A. Hospitalized patients’ vs. nurses’ assessments of pain intensity and barriers to pain management. J Adv Nurs. 2017;74(1):160-71.
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Estudo transversal n = 35 enfermeiras e 351 pacientes |
Avaliar a concordância entre enfermeiro e pacientes hospitalizados em relação à intensidade da dor e barreiras relacionadas ao paciente para o manejo da dor. |
A nível individual, uma concordância moderada na avaliação da intensidade da dor foi encontrada entre os pacientes e enfermeiros, sendo maior para pacientes com dor leve e com dor intensa em comparação com sem dor e com dor moderada. Também foi encontrado maior nível de concordância quando os enfermeiros utilizaram uma escala validada para avaliar a intensidade da dor em comparação com enfermeiros usando apenas a experiência. |
Erol et al.2121 Erol O, Unsar S, Yacan L, Pelin M, Kurt S, Erdogan B. Pain experiences of patients with advanced cancer: A qualitative descriptive study. Eur J Oncol Nurs. 2018;33(1):28-34.
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Estudo qualitativo descritivo n = 16 participantes |
Explorar as experiências de dor de pacientes com câncer avançado e como eles lidam com a dor, além de apresentar uma visão do gerenciamento da dor por abordagens dos enfermeiros na perspectiva dos pacientes. |
Pacientes com câncer avançado com dor experimentaram ansiedade, desamparo, desesperança e muitas restrições na vida diária, bem como incapacidade de lidar com a dor. Quase metade dos pacientes não estavam satisfeitos com os cuidados dos enfermeiros em relação a dor e ao manejo da dor. |
Işlekdemir e Kaya2222 İşlekdemir B, Kaya N. Efect of family presence on pain and anxiety during invasive nursing procedures in an emergency department: a randomized controlled experimental study. Int Emerg Nurs. 2016;24:39-45.
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Ensaio clínico randomizado controlado n = 138 participantes |
Determinar os efeitos da presença da família nos níveis de dor e ansiedade durante procedimentos invasivos de enfermagem. |
Os membros do grupo experimental e controle não diferiram com relação aos escores de dor e ansiedade durante a intervenção, concluindo que a presença da família não tem infuência durante procedimentos invasivos de enfermagem. |
Harada, Tamura e Ota2323 Harada S, Tamura F, Ota S. The prevalence of neuropathic pain in terminally ill patients with cancer admitted to a palliative care unit. Am J Hosp Palliat Care. 2016;33(6):594-8.
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Estudo observacional prospectivo n = 220 participantes |
Determinar a prevalência de DN em pacientes com câncer recebendo cuidados paliativos. |
A prevalência de DN em pacientes com câncer terminal em unidades japonesas de cuidados paliativos foi de 18,6%. Em relação à causa, em 78% dos pacientes a DN foi devida ao crescimento do tumor, em 14,6% pela quimioterapia e em 4,9% pela radioterapia. |
Bellido-Vallejo et al.2424 Bellido-Vallejo JC, Rodríguez-Torres MC, López-Medina IM, Pancorbo-Hidalgo PL. Psychometric testing of the Spanish version of the pain level outcome scale in hospitalized patients with acute pain. Int J Nurs Knowl. 2015;27(1):10-6.
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Estudo de validação longitudinal observacional n = 73 participantes |
Avaliar as propriedades psicométricas e a sensibilidade para medir a mudança no nível de dor da versão em espanhol da PLO ao avaliar a dor aguda em pacientes hospitalizados. |
O estudo fornece evidências de confabilidade, validade e sensibilidade à versão em espanhol da PLO que se mostrou ser um instrumento multidimensional bem estruturado para avaliar a intensidade da dor e aspectos comportamentais, emocionais e físicos associados. |
Rosa, Mendoza e Pontin2525 Rosa F F, Mendoza MA, Pontin JC. Epidemiological profile and outcomes in postoperative neuromuscular escoliosis. Coluna/Columna. 2020;19(1):26-9.
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Estudo descritivo n = 50 participantes |
Traçar o perfil epidemiológico e identificar os desfechos hospitalares de pacientes submetidos à correção cirúrgica de escoliose neuromuscular. |
O tempo de internação médio foi de 10,8 dias e 52% dos pacientes apresentaram alguma complicação, como a obstipação. A infecção de local cirúrgico esteve presente em 12% da amostra, 42% apresentaram dor moderada à intensa e 2% não cumpriram as metas de mobilidade propostas. |
Fermiano et al.2626 Fermiano NTC, Cavenaghi OM, Correia JR, Brito MVCD, Ferreira LL. Avaliação dos níveis álgicos de pacientes críticos em terapia intensiva, antes, durante e após sessão de fisioterapia respiratória: um estudo piloto. Sci Med. 2017;27(2):ID26647.
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Estudo piloto de intervenção n = 22 participantes |
Avaliar os níveis de dor em pacientes adultos internados em UTI, sedados, sob ventilação mecânica invasiva, antes, durante e após intervenção de fisioterapia respiratória. |
Não houve diferenças significativas nas variáveis hemodinâmicas e na avaliação da dor dos pacientes críticos em nenhum dos momentos avaliados. |
Panazzolo et al.2727 Panazzolo PS, Siqueira FD, Portella M P, Stumm EMF, Colet CD. Pain evaluation at the post-anesthetic care unit of a tertiary hospital. Rev Dor. 2017;18(1):38-42.
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Estudo transversal n = 336 participantes |
Avaliar o uso de analgésicos no pós-operatório imediato de pacientes assistidos em uma sala de recuperação pós-anestésica, conforme o tipo de cirurgia realizada. |
Um total de 42,8% dos pacientes fez uso de algum tipo de analgésico. Entre os fármacos a classe mais utilizada foi analgésico opioides, destacando-se o uso de fentanil e remifentanil, para cirurgias com anestesia geral, e morfina (0,2 mg) para anestesias subaracnoideas. |
Bertoncello et al.2828 Bertoncello KCG, Xavier LB, Nascimento ERPD, Amante LN. Dor aguda na emergência: avaliação e controle com o instrumento de MacCafery e Beebe. J Health Sci. 2016;18(4):251-6.
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Estudo transversal descritivo n = 24 participantes |
Conhecer a evolução da dor aguda do paciente internado na Unidade de Emergência de um Hospital de Ensino do Sul do País, com a utilização da EVN, bem como avaliar e controlar a dor aguda do paciente, utilizando o instrumento proposto por McCaffery e Beebe. |
Na primeira avaliação, 62,5% dos pacientes apresentavam dor intensa e 37,5% dor moderada. Na segunda avaliação, houve predominância de dor moderada (54,17%) e aumento importante de pacientes que pontuaram a dor como leve (33,3%). O instrumento auxiliou o enfermeiro, no registro das ocorrências e evolução relacionada à dor. Contudo, observaram-se fragilidades na sua utilização. |
Sousa-Muñoz et al.2929 Sousa-Muñoz RL, Rocha GES, Garcia BB, Maia AD. Dor e adequação analgésica em pacientes hospitalizados. Medicina (Ribeirão Preto). 2015;48(6):539-48.
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Estudo observacional transversal n = 115 participantes |
Avaliar a prevalência de dor e a adequação da terapêutica analgésica administrada aos pacientes de um hospital universitário, assim como aferir a concordância entre o autorrelato álgico e os dados registrados nos prontuários médicos em relação à manifestação dolorosa. |
Verificou-se que 52,2% dos pacientes apresentavam dor intensa e 33,9% dor moderada. Em apenas 39,1% e 36,1% dos prontuários, nos momentos de admissão e na evolução hospitalar, respectivamente, foi registrada a informação sobre dor.
Encontrou-se índice de manejo da dor negativo em 82,6% dos pacientes. Observou-se prescrição inadequada em 78,3% dos pacientes. Analgésicos não opioides e anti-infamatórios não hormonais foram usados em 87,8% dos pacientes, enquanto os opioides foram utilizados em apenas 14,7%.
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