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Qualidade de vida de idosos com e sem dor crônica

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

Na última década, a população idosa cresceu mundialmente, tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. A prevalência de doenças crônicas aumenta com a velhice. As de origem osteomioarticular podem ter quadros de dor associado, o que pode produzir impactos na qualidade de vida do idoso. Os objetivos deste estudo foram avaliar a qualidade de vida de idosos com e sem dor crônica e correlacioná-la com o número de doenças crônicas, intensidade de dor e faixa etária.

MÉTODOS:

Estudo quantitativo, descritivo de corte transversal, realizado em um município do Oeste catarinense, com uma amostra de 385 idosos residentes na área urbana. Utilizou-se como instrumentos de análise o Mini-Exame do Estado Mental; o questionário de dados gerais; o questionário WHOQOL-OLD; e a escala visual numérica da dor. A comparação da qualidade de vida entre idosos com e sem dor crônica foi realizada por meio do teste U de Mann-Whitney, e as correlações foram realizadas pelo teste de correlação de Spearman.

RESULTADOS:

Observou-se a predominância de dor de intensidade moderada. Idosos com dor crônica possuem índice de qualidade de vida menor que o grupo sem dor, independentemente do sexo, sendo que aqueles que têm dor crônica e idade maior que 71 anos possuem um menor índice de qualidade de vida.

CONCLUSÃO:

Os fatores presença de dor crônica, quantidade de doenças, intensidade da dor e faixa etária acima de 71 anos influenciaram de forma negativa a qualidade de vida dos idosos estudados.

Descritores:
Dor crônica; Envelhecimento; Fisioterapia; Idoso; Qualidade de vida

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