Silva et al.1212 Silva APM, Montenegro ML, Gurian MBF, Mitidieri AM, Silva LL, Benedicto PL, et al. Perineal massage improves the dyspareunia caused by tenderness of the pelvic floor muscles. Rev Bras Ginecol Obstet. 2017;39(1):26-30.
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Estudo de ensaio clínico não randomizado sobre efeitos positivos da massagem perineal na redução do quadro álgico de mulheres com D e tensão na MAP. |
Houve 2 grupos no estudo. O primeiro grupo formado por 8 mulheres com D associada ao aumento da sensibilidade dos músculos pélvicos. O segundo grupo formado por um total de 10 mulheres que apresentava D ligada ao aumento da sensibilidade dos músculos pélvicos e relacionada à DPC. Houve melhora considerável em ambos os grupos no que se refere a D apontada pela EAV e índice de McGill (p<0,001). Quanto à função sexual, destaca-se melhora considerável em todos os fatores que concernem a atividade da funcionalidade sexual no grupo D. O grupo DPC apresentou melhora significativa no aspecto doloroso. |
Massagem de Thiele realizada na musculatura perineal pelo canal vaginal levando em consideração o limite de dor das pacientes para graduar o nível de pressão e liberação miofascial. Tempo de cinco minutos de aplicação da massagem, na frequência de uma vez na semana por quatro semanas. |
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Ghaderi et al.33 Ghaderi F, Bastani P, Hajebrahimi S, Jafarabadi MA, Berghmans B. Pelvic floor rehabilitation in the treatment of women with dyspareunia: a randomized controlled clinical trial. Int Urogynecol J. 2019;30(11):1849-55.
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Estudo de ensaio clínico controlado randomizado com o intuito de observar a eficácia de um programa de reabilitação destinado à MAP de mulheres com D. |
Foram selecionadas 64 mulheres com quadro de D. Divididas em 2 grupos: sendo o experimental (GE) composto por 32 mulheres que receberam tratamento fisioterapêutico com o uso da eletroterapia, terapias manuais e exercícios pélvicos. O grupo controle (GC) também foi formado também por 32 participantes. O GE apresentou resultados satisfatórios quando comparado ao GC. No quesito força perineal houve uma diferença média de 2,01 pela escala de Oxford (0-5), na resistência houve diferença média de 6,26 s. Em relação ao IFSF, a diferença média apontada foi de 51,05. Quanto ao aspecto doloroso mensurado pela EAV, a diferença média encontrada foi de 7,3 (p<0,05). |
A intervenção fisioterapêutica contabilizou 10 sessões, sendo elas executadas uma vez por semana durante três meses. Técnicas manuais, a exemplo da massagem profunda intravaginal, assim como liberações miofasciais intravaginais com duração de 15 a 20 min da sessão. Como recurso da eletroterapia foi selecionada a TENS de alta frequência (110Hz, 80ms de duração de pulso e a respeito da intensidade foi considerada a máxima tolerada pelas participantes.). Duração de 20 a 25 min da sessão. Treino de exercícios destinados à MAP com progressão semanal. As participantes foram instruídas a realizarem exercícios diários domiciliares da MAP, de forma progressiva com as orientações necessárias. |
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Berghmans66 Berghmans B. Physiotherapy for pelvic pain and female sexual dysfunction: an untapped resource. Int Urogynecol J. 2018; 29(5):631-8.
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Estudo de revisão que buscou compreender o papel do fisioterapeuta no tratamento de mulheres com DS e DPC em um contexto multidisciplinar, visto que tais alterações podem estar diretamente relacionadas a distúrbios no MAP e alterações na sensibilização das fibras nervosas que conduzem os impulsos dolorosos ao sistema nervoso central. |
Estudos científicos recentes apontam a relevância do tratamento fisioterapêutico para mulheres com DS e DPC, mediante tratamento integral e global da condição dolorosa. |
Terapias manuais como a massagem perineal e liberação miofascial com desativação de PG dolorosos. Uso de biofeedback e eletroestimulação, como TENS. Dilatadores vaginais de diferentes espessuras e tamanhos. Exercícios respiratórios e de relaxamento. |
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Piassaroli et al.1313 Piassaroli VP, Hardy E, Andrade NF, Ferreira NO, Ossis MJO. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico nas disfunções sexuais femininas. Rev Bras Ginecol Obstet. 2010; 32(5):234-40.
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Ensaio clínico não randomizado no qual foram incluídas 26 mulheres que apresentavam diagnóstico de disfunção sexual (transtorno de desejo, excitação, orgástico e D). O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP) sobre as disfunções sexuais femininas. |
Foi observada melhora significativa (p<0,0001) dos escores do IFSF ao final do tratamento quando comparado às avaliações inicial e intermediária. Em relação à EMG, as amplitudes das contrações fásicas e tônicas aumentaram significativamente (p<0,0001) ao longo do tratamento. Houve aumento na força do assoalho pélvico, com 69% das mulheres apresentando grau 4 ou 5 na avaliação final e melhora total das queixas sexuais. |
TMAP: Os exercícios da MAP foram realizados em diversas posições (totalizando 10): decúbito dorsal, lateral e ventral; na posição de quatro apoios; sentada na cadeira e na bola; e em pé de frente ao espelho. Foram solicitadas, para cada posição, cinco contrações fásicas (rápidas) e cinco contrações tônicas (sustentadas) por 10 segundos, com um período de relaxamento de 10 segundos entre cada contração, totalizando, ao final de cada sessão, cerca de cem contrações. |
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Barreto et al.1414 Barreto KL, Mesquita YA, Santos Junior FFU, Gameiro MO. Treinamento da força muscular do assoalho pélvico e os seus efeitos nas disfunções sexuais femininas. Motri. 2018;14(1):424-7.
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Estudo prospectivo e quantitativo em mulheres na faixa etária de 20 a 40 anos, que têm uma vida sexual ativa e sem doenças neurológicas associadas. |
Referente às 34 voluntárias do estudo, foi avaliada a função sexual das mulheres pelo Quociente Sexual versão feminina (QS - F), sendo que 3% (1 mulher) foi classificada com desempenho desfavorável a regular, 62% (21 mulheres) com desempenho de regular a bom, e 35% (12 mulheres) com desempenho de bom a excelente. Quanto aos resultados da avaliação da função ou força muscular do assoalho pélvico, as mulheres foram classificadas: 9% (3 mulheres) se enquadram na ordem de desfavorável a regular, 53% (18 mulheres) ficaram na ordem de regular a bom e 38% (13 mulheres) na ordem de bom a excelente. Considerando a correlação entre o grau de satisfação sexual e a função ou força muscular do assoalho pélvico das mulheres estudadas, na faixa etária de 20 a 40 anos de idade, foi observado que quanto maior a função ou força muscular do assoalho pélvico, melhor a percepção e o grau de satisfação sexual. |
Biofeedback para o fortalecimento dos músculos do períneo, na posição de decúbito dorsal. Após o ajuste do aparelho, foi solicitado à voluntária que contraísse a MAP por três vezes consecutivas mantendo a contração pelo máximo de tempo possível. Foi utilizada a escala de força B do equipamento, com ajuste de tempo de contração de 6 segundos, com o dobro do tempo de repouso. |
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Kamilos e Borrelli1515 Kamilos MF, Borrelli CL. Nova opção terapêutica na síndrome geniturinária da menopausa: estudo piloto utilizando radiofrequência fracionada microablativa. Einstein. 2017;15(4):445-51.
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Estudo piloto prospectivo, relativo aos efeitos clínicos percebidos por mulheres com SGM logo após um processo de tratamento utilizando da RFFMA. |
Para o estudo foram selecionadas 14 mulheres que referiam os sintomas da SGM. Houve melhora considerável na qualidade de vida das pacientes, assim como um progresso significativo da função sexual. Vale destacar que todas as pacientes deixaram de aplicar o lubrificante vaginal no ato sexual. Quanto aos aspectos avaliados pela escala de satisfação depois do tratamento com a RFFMA, grande parte apontou estar curada (29%) ou muito melhor (64%) em um total de 92,6%. 43% afirmaram estar muito satisfeita e 57% satisfeita em um total de 100%. |
RFFMA, caneta vaginal com 64 microagulhas, 200µ de diâmetro e 1 mm de comprimento. Três aplicações dentro de um período de intervalos de 28 a 40 dias. O tempo da técnica foi de 15 a 20 minutos. |
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