RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O lócus de controle (LC) da dor é a percepção do indivíduo sobre o controle da dor. A investigação da relação entre LC, dependência e depressão em idosos é de grande importância dada a alta prevalência de doenças crônicas nessa população. O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre LC de dor em idosos, o grau de dependência e a prevalência de depressão.
MÉTODOS: Noventa e um indivíduos idosos com idade superior a 60 anos foram selecionados na Associação de Aposentados, Pensionistas e Idosos de Lavras e Região (AAPIL), e todos os participantes passaram por uma anamnese abrangente para descrever e caracterizar efetivamente a amostra. A Escala Multidimensional de Lócus de Controle da Saúde foi usada para avaliar a percepção de dor, a Escala de Depressão Geriátrica Yesavage para determinar a prevalência de depressão e o Índice de Katz para avaliar a capacidade funcional. O teste Qui-quadrado foi utilizado para analisar variáveis nominais com nível de significância de 95%.
RESULTADOS: A maioria dos idosos participantes (83,5%) relatou sentir dor crônica, enquanto 85,7% não tinham suspeita de depressão. O controle interno foi o tipo de LC mais prevalente entre os participantes, não havendo relação significativa entre LC de dor e depressão.
CONCLUSÃO: Os achados sugerem que o tipo de LC da dor relatado pelos idosos participantes deste estudo não interferiu significativamente a probabilidade de depressão. Esses resultados contribuem para a compreensão da relação entre LC, dependência e depressão entre pacientes idosos e podem auxiliar em intervenções para melhorar sua qualidade de vida.
Descritores: Depressão; Dor; Idosos
ABSTRACT
BACKGROUND AND OBJECTIVES: The locus of control (LC) of pain is the perception of the individual about pain control. The investigation of the relationship between LC, dependence and depression in elderly patients is of great importance given the high prevalence of chronic diseases among this population. The objective of this study was to analyze the association between LC of pain in elderly patients and the level of dependence and prevalence of depression.
METHODS: Ninety-one elderly individuals, aged over 60 years, were selected from the Association of Retirees, Pensioners, and Elderly of Lavras and Region (AAPIL) and all participants underwent a comprehensive anamnesis to effectively describe and characterize the sample. The Health Locus of Control Multidimensional Scale was used to assess perception of pain, the Yesavage Geriatric Depression Scale was used to determine the prevalence of depression, and Katz Index to evaluate functional capacity. Chi-square test was used to analyze nominal variables with a 95% level of significance.
RESULTS: The majority of the elderly participants (83.5%) reported experiencing chronic pain, while 85.7% had no suspected depression. Internal control was the most prevalent type of LC among participants, and there was no significant relationship between LC of pain and depression.
CONCLUSION: Findings suggest that the type of LC of pain reported by the elderly participants in this study does not significantly interfere with the likelihood of depression. These results contribute to the understanding of the relationship between LC, dependence, and depression among senior patients and may inform interventions to improve their quality of life.
Keywords: Depression; Elderly; Pain
DESTAQUES
Estudo transversal que reflete o perfil psicossocial associado ao lócus de controle da dor em indivíduos idosos.
Apresentação de resultados relevantes sobre o problema global da alta prevalência de dor crônica em idosos.
Evidências que chamam a atenção para a importância de uma avaliação abrangente de pessoas idosas.
INTRODUÇÃO
O envelhecimento da população é uma realidade no Brasil, sendo que os idosos representam 11,3% da população. Esse processo de envelhecimento é frequentemente acompanhado por alta incidência de doenças crônicas e degenerativas, que podem levar à dor crônica e à alta dependência1. A dor crônica é definida como a dor associada a processos crônicos de doenças que causam dor recorrente ou contínua por meses ou anos, e pode impactar significativamente a qualidade de vida (QV) dos idosos2. Condições como incapacidade física e funcional, dependência, depressão e afastamento social, entre outras, estão associadas à dor crônica, e essa dor pode limitar e direcionar as decisões e os comportamentos do indivíduo. Além disso, a depressão é um dos transtornos mais frequentes em idosos e, em muitos casos, não é diagnosticada e, consequentemente, não é tratada adequadamente. A baixa autoeficácia e a presença de dor intensa são fatores que contribuem para o desenvolvimento de incapacidade e depressão3,4.
A capacidade funcional, definida como a capacidade do indivíduo de realizar atividades da vida diária (AVD), como tomar banho, deslocar-se, vestir-se, tomar fármacos e usar o transporte público, é essencial para a independência e a QV5. A perda da capacidade funcional está associada a uma predisposição à dependência e à fragilidade. A dependência é definida como a necessidade de ajuda de outra pessoa para realizar atividades da vida diária causada pela falta ou perda de autonomia física, psicológica ou intelectual. Ela pode ocorrer em todas as faixas etárias, mas sua prevalência aumenta com a idade devido ao surgimento e ao desenvolvimento de doenças crônicas5,6. Fatores psicossociais como depressão, consumo excessivo de álcool e tabagismo estão relacionados à presença de dor crônica. Fatores psicológicos como a percepção do controle da dor e a incapacidade de enfrentá-la também estão associados à depressão5. O lócus de controle (LC) foi criado para explicar a percepção de controle de uma pessoa sobre sua vida, comportamento, expectativas e eventos cotidianos. O Lócus de Controle da Saúde Multidimensional (MHCL) foi formulado para observar a percepção da saúde em dois formulários: A e B. Para avaliar a percepção da dor, foi adaptado o formulário C, que classifica a percepção do indivíduo sobre quem ou o que controla sua dor7. A percepção do controle da dor é baseada em experiências pessoais, e novas experiências podem influenciá-la. Portanto, o LC da dor é essencial para entender como as percepções, crenças e expectativas estão relacionadas a comportamentos, atitudes e adesão ao tratamento na população idosa. Os indivíduos que percebem a dor externamente (CL externa) apresentam maior incapacidade funcional, mais alterações psicológicas, mais ideias catastróficas e maior redução em suas AVDs. Por outro lado, aqueles com uma percepção interna (CL interna) sentem a dor com menor intensidade e frequência, têm um limiar mais alto, estão mais concentrados em enfrentar o problema e têm menos alterações psicológicas8.
Apesar de o LC ser amplamente estudado no Brasil, há poucos estudos que o utilizam para saúde e dor. Portanto, é de grande importância esclarecer qual tipo de lócus é mais desejado para indivíduos idosos, dado o grande número de doenças crônicas e suas possíveis consequências, como dependência e depressão. Essas informações podem orientar as decisões clínicas fisioterapêuticas, principalmente quanto ao tipo de tratamento para cada idoso. O objetivo do presente estudo foi analisar a relação entre o LC da dor encontrado em pacientes idosos e o nível de dependência e a prevalência de depressão.
MÉTODOS
Este estudo observacional de corte transversal foi conduzido de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário de Lavras (CAAE; parecer n. 56275916.0.0000.5116). Visando uma apresentação mais precisa e completa, a subdivisão e a descrição dos tópicos foram baseadas nos itens da lista de verificação Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE)9.
A pesquisa foi realizada na Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Lavras e Região (AAPIL), localizada na cidade de Lavras, Minas Gerais. A amostra foi de conveniência, definida pela equivalência no uso de indivíduos disponíveis como participantes do estudo. A amostra final foi composta por 91 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 60 e 90 anos, que não apresentavam comprometimento cognitivo, conforme avaliado pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM)10.
A coleta de dados foi realizada em um único momento e foram aplicados quatro questionários. O primeiro questionário, desenvolvido pelos pesquisadores, tinha como objetivo coletar informações sobre as características gerais da amostra, incluindo idade, sexo, local da dor crônica, tempo de evolução da dor e diagnósticos clínicos primários. O segundo questionário foi o Formulário C da Escala Multidimensional de Lócus de Controle da Saúde8, que avalia a percepção individual da dor e consiste em 18 itens divididos em quatro subescalas: LC interno, LC ao acaso, LC em médicos e profissionais de saúde e LC em outras pessoas. Os participantes classificaram seu nível de concordância com cada afirmação, e as pontuações foram computadas para cada subescala, com pontuações mais altas indicando maior concordância.
Em seguida, foi aplicada a Escala Yesavage de Depressão Geriátrica11 para avaliar a suspeita de depressão. A escala é composta por 15 itens, sendo que cada item tem duas opções de resposta: SIM ou NÃO. As respostas aos itens 2, 3, 4, 6, 8, 9, 10, 12, 14 e 15 foram pontuadas como zero para NÃO e 1 para SIM, enquanto as respostas aos itens 1, 5, 7, 11 e 13 foram pontuadas como 1 para NÃO e zero para SIM. As pontuações foram somadas, sendo que uma pontuação total superior a 5 pontos sugeria suspeita de depressão. Por fim, o Índice de Katz11 foi usado para avaliar a capacidade funcional na realização de AVD. Ambos os instrumentos são confiáveis e validados para essa população11,12. A versão reduzida do índice compreende 6 atividades, a saber: tomar banho, vestir-se, usar o banheiro, locomover-se, ter continência e comer. As opções de resposta foram zero para independência, 1 para dependência parcial e 3 para dependência.
Análise estatística
Todas as análises foram conduzidas por um estatístico que recebeu os dados codificados. As estatísticas descritivas foram usadas para apresentar as características dos participantes. O teste do Qui-quadrado foi realizado para avaliar as associações entre o LC e as variáveis de depressão, com o p<0,05 sendo considerado estatisticamente significativo.
RESULTADOS
A amostra final foi composta por 91 idosos com idade média de 70,4±6,61 anos e média de 24,1±2,60 pontos no MEEM. A maioria dos entrevistados era do sexo feminino, estado civil casado, não havia concluído o ensino médio, tinha renda mensal de até 2 salários-mínimos e fazia uso de fármacos (Tabela 1).
Distribuição de frequência da amostra em relação ao sexo, estado civil, nível de escolaridade, renda mensal e uso de fármacos (n=91)
A prevalência de dor crônica foi de 83,5% (n=76). A coluna lombar foi o local com maior ocorrência de dor relatada pelos idosos (30,7%), seguida por joelho, ombro, coluna cervical, perna, quadril, pé, mão e cotovelo. A maior porcentagem de tempo de evolução da dor foi de 5 anos ou mais (46,1%; tabela 2).
Distribuição de frequência da amostra em relação à localização da dor crônica e ao tempo de evolução da dor (n=76)
Entre todos os idosos analisados, 82,4% obtiveram como resultado o lócus interno de controle da dor, seguido pelo lócus aleatório de controle da dor (15,4%) e pelo LC da dor em médicos e profissionais de saúde (2,2%). A grande maioria, 85,7%, obteve pontuação abaixo de 5 pontos na Escala Yesavage de Depressão Geriátrica, resultado que não indica suspeita de quadro de depressão. Todos os idosos eram independentes de acordo com o Índice de Katz.
A tabela 3 apresenta os resultados encontrados na correlação entre o tipo de LC da dor e a suspeita de depressão. Os resultados não foram significativos (p=0,615).
Teste do Qui-quadrado para avaliar a relação entre o lócus de controle da dor e a depressão
DISCUSSÃO
Neste estudo, a maioria dos idosos tinha dor crônica, além de crenças internas sobre seu estado de saúde (lócus de controle interno da saúde), altos níveis de independência e ausência de sintomas depressivos, sem associações significativas entre as variáveis.
A prevalência de dor crônica em idosos foi considerada alta, 83,5%11. O Brasil é um dos países mais afetados por esse problema, conforme relatado em um estudo13. Em uma revisão sistemática recente, a prevalência de dor crônica na população idosa do Brasil variou de 29,66% a 76,20%, e a prevalência média geral foi de 47,32%14. O presente estudo também encontrou alta prevalência de dor crônica entre idosos quando comparado a um estudo escandinavo com uma amostra de 1141 indivíduos, com prevalência de 38,5%15. É importante ressaltar que a percepção da dor em idosos é complexa, com fatores biopsicossociais associados16.
Este estudo também avaliou o local de controle da dor em idosos com dor crônica e constatou que os locais mais frequentes de dor foram as regiões da coluna e do joelho5. As características da dor associadas a maiores déficits funcionais e incapacidade foram dor intensa, dor na região dorsal e dor nos membros inferiores2. Foi comum os idosos relatarem mais de um local de dor, e as dores mais frequentes variaram entre os membros inferiores, as articulações e a região lombar15,17,18.
Com relação ao sexo, houve maior prevalência de dor crônica em mulheres (71,4%) do que em homens (28,6%) na população avaliada, o que é consistente com os achados de outros estudos2,5,13. Uma possível explicação para essa diferença de sexo é que as mulheres podem perceber a dor com mais seriedade devido às múltiplas responsabilidades e papéis que assumem19,20. Um estudo1 encontrou prevalência de dor crônica com duração de 2 a 5 anos, enquanto o presente estudo encontrou uma prevalência de mais de 5 anos (46,1%)2,11,19.
Com relação ao estado civil, nível de escolaridade e renda mensal, a maioria dos indivíduos era casada (54,9%), tinha ensino médio incompleto (40,6%) e recebia até 2 salários-mínimos (67%). Dois estudos13,21 encontraram resultados semelhantes, nos quais a baixa renda e a baixa escolaridade foram identificadas como fatores de risco para o desenvolvimento de dor crônica. No entanto, esses estudos observaram uma falta de consenso em relação à influência do estado civil na dor crônica, indicando a necessidade de mais estudos.
Sobre o LC, o presente estudo constatou que a maioria (82,4%) dos idosos com dor crônica tinha um LC interno, o que é oposto aos achados de outros estudos5,6. O presente estudo também constatou que os idosos eram considerados independentes, o que difere de outros resultados6. O presente estudo constatou que 85,7% dos indivíduos não apresentavam suspeita de depressão, o que é consistente com os achados relatados em outro estudo3. Embora a avaliação dos sintomas de depressão com apenas um questionário possa ser desafiadora, um estudo mostra que tanto a depressão quanto a dor podem atuar como fatores de risco entre si22. No Brasil, a maior parte dos resultados de estudos de prevalência encontrou baixas taxas de depressão em idosos. Nessas pessoas, sintomas mais graves de depressão foram associados a uma pior percepção de saúde23,24,25. Alguns achados sugerem efeitos negativos no prognóstico de pacientes que externalizam suas crenças de saúde26,27. Portanto, considerando que a população do presente estudo inclui idosos independentes, sem sintomas depressivos e que buscam um estilo de vida mais saudável, justifica-se que a maioria tenha um LC interno, e que acredite que são os maiores responsáveis por sua condição de saúde.
Além disso, não houve diferença estatisticamente significativa entre o LC e a depressão, indicando que o LC da dor não interfere na suspeita de depressão em idosos com dor crônica. Os idosos com LC interno podem ter maior probabilidade de procurar tratamento para sua dor crônica, levando à menor ocorrência de suspeita de depressão28. Embora a depressão esteja associada à presença de dor crônica em idosos23, tanto a dor quanto a depressão são condições multifatoriais e podem ser influenciadas por variáveis individuais de acordo com o contexto.
Como em qualquer estudo transversal, há uma limitação na representatividade das características de apenas um momento no tempo. Apesar da heterogeneidade da população idosa, no contexto da promoção da saúde, um estudo epidemiológico como este é extremamente importante. Considerando a grande incidência de doenças crônicas em idosos, bem como suas possíveis consequências, como dependência e depressão, é de grande importância esclarecer qual tipo de lócus é melhor para os idosos. Na prática, a compreensão desse perfil psicossocial poderia servir de suporte para possíveis decisões clínicas fisioterapêuticas, principalmente voltadas para o tipo de tratamento a ser realizado em cada idoso.
CONCLUSÃO
Este estudo revelou um número significativo de idosos com dor crônica, principalmente na coluna lombar e no joelho. Esta pesquisa também mostrou que a maioria dos participantes acreditava em um LC interno, responsabilizando-se por sua dor. No entanto, não houve correlação significativa entre o LC e a depressão. Dada a alta prevalência de dor crônica na população idosa, são necessárias mais pesquisas para investigar o impacto do LC na QV dos idosos. As descobertas deste estudo sugerem que a compreensão da função do LC no controle da dor crônica pode levar a melhores tratamentos e intervenções para essa população.
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Editado por
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Editor associado responsável: Josimari Mello DeSantana http://orcid.org/0000-0003-1432-0737
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
23 Fev 2024 -
Data do Fascículo
2024
Histórico
-
Recebido
23 Fev 2023 -
Aceito
18 Dez 2023