Alencar et al.2626 Alencar F, Viana P, Zamperini C, Becker A. Patient education and self-care for the management of jaw pain upon awakening: a randomized controlled clinical trial comparing the effectiveness of adding pharmacologic treatment with cyclobenzaprine or tizanidine. J Oral Facial Pain Headache. 2014;28(2):119-27.
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Comparar a eficácia da adição da CYC, TZA ou placebo à educação do paciente e a um programa de gerenciamento de autocuidado para pacientes com dor miofascial e que apresentam especificamente dor na mandíbula ao acordar. |
45 pacientes deste estudo de 3 semanas, com diagnóstico de dor miofascial, foram distribuídos aleatoriamente em um dos três grupos: grupo placebo, grupo TZA 4 mg ou grupo CYC 10 mg. Os pacientes foram avaliados quanto a alterações na intensidade, frequência e duração da dor. |
Todos os três grupos tiveram redução nos sintomas de dor e melhora da qualidade do sono com base na comparação dos escores de pré-tratamento e tratamento. No entanto, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos na avaliação pós-tratamento. |
Mujakperuo et al.11 Mujakperuo HR, Watson M, Morrison R, Macfarlane TV. Pharmacological interventions for pain in patients with temporomandibular disorders. Cochrane Oral Health Group, organizador. Cochrane Database Systematic Rev. 6 de outubro de 2010 [citado 20 de outubro de 2022]; Disponível em: https://doi.wiley.com/10.1002/14651858.CD004715.pub2. https://doi.wiley.com/10.1002/14651858.C...
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Avaliar a eficácia das intervenções farmacológicas isoladas e em combinação com a terapia não farmacológica sobre alívio da dor em pacientes com DTM crônica. |
Ensaios controlados randomizados, nos quais um agente farmacológico foi comparado com placebo para o controle da dor em pacientes com DTM. |
Não há evidências suficientes para apoiar ou não a eficácia dos fármacos relatados para o tratamento da dor devido a DTM. Há uma necessidade de mais estudos randomizados controlados bem conduzidos no manejo da DTM. |
Häggman-Henrikson et al.2727 Häggman-Henrikson B, Alstergren P, Davidson T, Högestätt ED, Östlund P, Tra-naeus S. Pharmacological treatment of oro-facial pain - health technology assessment including a systematic review with network meta-analysis. J Oral Rehabil. 2017;44(10):800-26.
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Realizar uma avaliação de tecnologia em saúde (ATS) incluindo uma revisão com metanálise de ensaios clínicos randomizados para avaliar a eficácia do tratamento, economia da saúde e aspectos éticos dos tratamentos farmacológicos em pacientes com dor orofacial crônica. |
Ensaios controlados randomizados foram incluídos no tratamento em pacientes ≥18 anos com dor orofacial crônica. Os pacientes foram divididos em subgrupos: DTM muscular e DTM articular. |
O estudo resume as evidências atuais, embora limitadas pelo pequeno número de estudos que podem ser incluídos, o que reduz a generalização dos resultados. Mesmo com essas limitações, a metanálise possibilitou observar que o relaxante muscular ciclobenzaprina mostrou um efeito positivo no tratamento da dor muscular da DTM. |
Calderon et al.3030 Calderon P dos S, Tabaquim M de LM, Oliveira LC de, Camargo APA, Ramos Netto T de C, Conti PCR. Effectiveness of cognitive-behavioral therapy and amitriptyline in patients with chronic temporomandibular disorders: a pilot study. Braz Dent J. 2011;22(5):415-21.
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Avaliar a eficácia da terapia cognitivo-comportamental (TCC) e o uso de amitriptilina em pacientes com distúrbios temporomandibulares crônicos. |
47 mulheres (idade média = 35,4 anos) com DTM crônica foram incluídas no estudo e divididas em 4 grupos: amitriptilina; amitriptilina e TCC; placebo e TCC e apenas placebo (controle). Os pacientes foram tratados por 7 semanas consecutivas. As avaliações de acompanhamento foram feitas na 1ª, 7ª e 11ª semana de tratamento. A presença e gravidade da dor, níveis de depressão e qualidade de vida e sono foram medidos. |
Os 3 grupos apresentaram melhoras, apesar de não haver diferenças estatísticas significantes. Ao final do controle, os resultados positivos permaneceram para o grupo TCC + Amitriptilina na DTM. Mostraram ainda que essa associação é eficaz na redução dos níveis de depressão e melhora na qualidade de vida. |
List e Axelsson2929 List T, Axelsson S. Management of TMD: evidence from systematic reviews and meta-analyses: management of TMD. J Oral Rehabil. 2010;37(6):430-51.
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Avaliar a qualidade metodológica das RS sobre gestão da DTM publicadas. |
As revisões sistemáticas foram pesquisadas nas bases de dados: Pubmed, Cochrane e Bandolier entre 1987 a setembro de 2009. |
Há evidências de que a amitriptilina é eficaz no alívio da dor de DTM. |
Gauer e Semidey99 Gauer RL, Semidey MJ. Diagnosis and treatment of temporomandibular disorders. Am Fam Physician. 2015;91(6):378-86.
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Revisar a literatura acerca dos manejos terapêuticos em pacientes com DTM. |
A revisão de literatura usou os termos-chave: desordens da articulação temporomandibular, desordens temporomandibulares, dor de cabeça, diagnóstico, acupuntura, tratamento, placas oclusais, ajuste oclusal, farmacoterapia, ensaios controlados randomizados, metanálise, toxina botulínica, diagnóstico diferencial, biofeedback, comportamento cognitivo terapia, fisioterapia e classificação. Ainda foram incluídas pesquisas da biblioteca Cochrane, UpToDate, Essential Evidence.
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Os relaxantes musculares podem se mostrar benéficos se houver o componente muscular envolvido. Os antidepressivos são tidos como terapêutica de primeira linha na dor crônica associada a DTM. A gabapentina é considerada muito eficaz na dor crônica. |
Sugimine et al.3232 Sugimine S, Saito S, Araki T, Yamamoto K, Obata H. Endogenous analgesic effect of pregabalin: a double-blind and randomized controlled trial. Eur J Pain. 2017;21(6):997-1006.
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Verificar a eficácia da pregabalina quanto à analgesia endógena, principalmente em pacientes com dor (baixa analgesia endógena). |
59 indivíduos saudáveis foram aleatoriamente designados para um grupo pregabalina ou um grupo placebo e 50 deles completaram o estudo. A correlação da CPM inicial com a mudança na CPM foi comparada entre os grupos de pregabalina e placebo. |
A CPM afetou significativamente o grupo pregabalina, mas não o grupo placebo (grupo pregabalina p < 0,001; grupo placebo: p = 0,56) o que indica que a pregabalina tem um efeito analgésico endógeno maior em indivíduos com menor analgesia endógena original. |
Pramod et al.22 Pramod G V, Shashikanth MC, Shambulingappa P, Lele S. Analgesic efficacy of dia-zepam and placebo in patients with temporomandibular disorders: a double blind randomized clinical trial. Indian J Dent Res. 2011;22(3):404-9.
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Avaliar e comparar a eficácia analgésica do placebo e do diazepam em pacientes com desordem temporomandibular. |
35 pacientes com diagnóstico de disfunção temporomandibular foram recrutados. Os pacientes foram colocados em um dos dois grupos placebo ou diazepam aleatoriamente. A intensidade média da dor foi registrada com a escala analógica visual (EAV) no pré-tratamento, no intervalo semanal até a conclusão de um teste de três semanas e na visita pós-tratamento na oitava semana da linha de base. |
Uma diminuição estatisticamente significativa (P <0,01) na dor da disfunção temporomandibular no grupo placebo (65%) e uma diminuição estatisticamente significativa (P <0,001) no grupo diazepam (72%) foram observadas na EAV após três semanas de tratamento. A comparação intergrupos não demonstrou diferença estatisticamente significante entre os grupos. |
NiteckaBuchta et al.3636 Nitecka-Buchta A, Nowak-Wachol A, Wachol K, Walczyńska-Dragon K, Olczyk P, Batoryna O. Myorelaxant effect of transdermal cannabidiol application in patients with tmd: a randomized, double-blind trial. J Clin Med. 2019;8(11):1886.
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Avaliar a eficiência do efeito miorrelaxante do canabidiol após a aplicação transdérmica em pacientes com dor miofascial. |
60 pacientes com DTM foram divididos aleatoriamente em 2 grupos. O grupo 1 recebeu canabidiol transdérmico e o grupo 2 recebeu placebo tópico. A atividade do músculo masseter e a intensidade da dor foram medidos pela eletromiografia de superfície e a EAV, respectivamente, durante 14 dias com aplicações tópicas de duas vezes ao dia. |
No grupo 1, a atividade do masseter diminuiu significativamente, sendo 11 % à direita e 12,6% nos músculos masseteres esquerdos. No grupo 2, a atividade do masseter foi registrada como 0,23% no músculo masseter direito e 3,3% no esquerdo. A intensidade da dor na EAV foi significativamente diminuída no grupo 1: 70,2% em relação ao grupo 2: redução de 9,81 %. |